Os quatro pilotos brasileiros que participarão da 43ª edição das 24 Horas de Daytona, a principal corrida de Endurance dos Estados Unidos e uma das três mais importantes do mundo, terminaram os treinos livres realizados na quinta-feira (03/2) entre os 20 mais rápidos. O Crawford/Ford do mineiro Cristiano da Matta ficou com o sexto tempo (1min48s825), logo seguido do Doran/Pontiac do paulista Christian Fittipaldi (1min48s881). O carioca Thomas estabeleceu a 15ª marca (1min49s740) com o seu Doran/BMW, enquanto o brasiliense Roberto Pupo Moreno apareceu na 18ª posição (1min50s785) com o seu Crawford/Pontiac. “Tivemos um problema de embreagem no primeiro treino e, por isso, só andamos de tanque cheio no treino livre final. A diferença que tivemos para o mais rápido não significa nada agora, e o nosso carro está muito bom para condição de corrida”, comentou Pupo Moreno, que está fazendo apenas a sua segunda corrida de longa duração em 26 anos de carreira. O mais rápido foi o Riley/Pontiac do trio Wayne Taylor (EUA)/Max Angelelli (ITA)/Emmanuel Collard (FRA), com 1min47s260 (média de 192, 29 km/h) para os 5.730 metros do lendário circuito. A prova terá largada as 15 horas (Brasília) de sábado (05/2) na cidade de Daytona, na Flórida (EUA).
O treino de classificação será realizado na noite desta quinta-feira, com apenas 15 minutos de duração, quando serão definidos os 30 primeiros do grid de largada. “Na classificação andaremos com um motor de 500 cavalos e pneus novos, e acredito que poderemos ficar entre os 10 primeiros. Numa prova longa como esta, a posição de largada não influi muito. Só nos livra do tráfego nas primeiras voltas”, aponta Moreno. “Só para se ter uma idéia, nos treinos tinham 60 carros andando junto, o que pode ser um complicador na primeira hora da corrida, caso você tenha algum problema no treino de classificação”, encerra o brasileiro. Quem não ficar entre os 30 mais rápidos terá uma segunda chance, das 14h40 às 15h00 de sexta-feira (04/2).