Felipe Fraga tem encarado um novo mundo nos últimos anos. O brasileiro agora está nos Estados Unidos correndo na IMSA, categoria de corridas de longa duração, e fez um comparativo com a Stock Car.
O jovem piloto foi criado no esporte a motor nacional. Sagrou-se campeão no Campeonato Brasileiro de Turismo e no ano seguinte fez a estreia na categoria principal, onde conquistou o título em 2016. Lá, correu por seis temporadas.
Ao longo dos anos, chegou a fazer etapa ou outra no WeatherTech SportsCar, mas foi em 2021 que disputou o campeonato completo. Inclusive, em sete etapas corridas, venceu quatro, foi ao pódio em cinco e levou o caneco no final do ano.
Mas afinal, quais as diferenças entre corridas longas e curtas? “Falta um pouco dessa emoção de uma corrida curta em que você vai para o tudo ou nada, é mais agressivo, você disputa muito mais. Na corrida de 24 horas são vários estágios, você começa mais tranquilo principalmente o IMSA, que a cada safety-car devolvem uma volta”, falou ao F1Mania.net.
“Então, se você tomou sete voltas no começo da corrida, você ainda pode disputar ela até o fim. É uma corrida que você anda 22 horas onde tenta se manter vivo, com o carro inteiro, e aí faltando duas horas que é para valer mesmo. Mas assim, andei 9h30, é cansativo, tem toda uma preparação, mas também dá saudade da Stock porque é meia hora, 40 minutos de corrida que você tem de ir para o tudo ou nada”, continuou.
“São duas coisas totalmente diferentes, mas, no fim, é tudo corrida. Aqui, você pode encostar mais porque é rápida a corrida, lá tem de ser um pouco mais cuidadoso, mas acho que a agressividade da Stock com certeza me ajuda para uma disputa mais acirrada, uma coisa complementa a outra e é tudo corrida”, concluiu.