Fala, pessoal! 2022 mal começou e já está voando.
Aqui estou para contar como foi a 70ª edição das 12 Horas de Sebring, segunda etapa do IMSA este ano.
Como todo mundo sabe, minha primeira vitória na categoria foi na minha estreia, em 2016, em Daytona, mas Sebring tem um capítulo especial na minha trajetória no endurance, ou melhor, três capítulos.
Venci as 12 Horas em 2016 e depois em 2018 e 19. Em 2020, também subi ao lugar mais alto do pódio na corrida Sprint que foi realizada lá. Então sempre é uma corrida diferente pra mim, com uma atmosfera única.
Depois das 24 Horas de Daytona, em janeiro deste ano, fizemos alguns testes em Sebring e ficamos bem animados com a performance do nosso #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R. E a expectativa se confirmou na etapa. O fim de semana começou bastante positivo e fomos muito bem nos treinos livres. Lideramos duas das quatro sessões.
No classificatório, mais uma comprovação de que teríamos grandes chances de lutar pela vitória. Acabei perdendo a melhor volta, atrapalhado pelo tráfego, quando um carro parou a minha frente e me atrapalhou. Fiquei a apenas 0s026 da pole, terminando em segundo.
Fiquei um pouco chateado, porque poderíamos ter conquistado a pole… Mas… Sebring é Sebring, ainda mais com 12 horas de disputas.
Logo após a largada, o Cadillac #1 – que fez a pole – teve problemas e assumi a ponta. Nosso carro estava muito bem e segui na frente até o final dos meus dois stints iniciais. Meus companheiros (Tristan Nunez e Mike Conway) também lideraram seus stints e tudo ia muito bem até a metade da prova.
Mas, infelizmente, na segunda metade enfrentamos alguns contratempos e acabamos caindo para o fim do pelotão entre os carros DPi. Eu e meus companheiros tivemos de fazer os últimos stints sem erro algum para podermos chegar ao pódio, já que a prova teve pouquíssimas bandeiras amarelas.
Não era o que gostaríamos, mas foi bom chegar ao pódio e marcar pontos importantes para o campeonato. Tive de adiar meu sonho de vencer pela quarta vez as 12 Horas de Sebring, mas ano que vem tem mais.
E, agora, foco total na temporada e na defesa do título. Os cinco primeiros estão bem próximos, nosso carro está bom, então vamos para a próxima.
Mês que vem, vamos para Long Beach e, na volta, estarei aqui para contar para vocês como foi!
Obrigado pelo apoio!
O “Pela Viseira” é uma série do F1Mania.net em que um time pilotos, composto por Enzo Fittipaldi, Pietro Fittipaldi, Felipe Drugovich, Cacá Bueno, Bruna Tomaselli, Felipe Giaffone, Nelsinho Piquet, Caio Collet, Kiko Porto, Beto Monteiro e Pipo Derani, conta às terças, quartas e quintas-feiras a sua visão das pistas, carreira e vida.