O piloto brasileiro Augusto Farfus Júnior (Patrocínio: Credicard / Apoio: Zoppini / Varig), de 20 anos, completa amnhã, (18/11), 13 anos de automobilismo, num ano de muitas consagrações para o paranaense. Além de ter conquistado mais um título em 2003, o título de Campeão Europeu de F-3000 por antecipação, com oito pódios na temporada, Augusto disputou, em fevereiro, pela JMB Giesse Ferrari, equipe oficial da Ferrari no FIA N-GT, a 41ª edição das “24 horas de Daytona”, sendo o melhor brasileiro colocado na prova, ocupando por várias horas a segunda posição da categoria, até um problema eletrônico que o segurou no boxe, deixá-lo na sétima posição da tabela.
E os 13 anos de carreira são comemorados com 13 títulos, seis vice-campeonatos conquistados nacional e internacionalmente, e a conquista da Super-Licença, carteira expedida pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) que habilita o piloto a guiar um carro de F-1. Somam-se ao bom momento do brasileiro, os convites para disputar no ano que vem as três principais categorias do automobilismo mundial. Augusto recebeu propostas da F-1, da Cart e da DTM. Agora, junto com o grupo que gerencia sua carreira, o Woolwick Management, o paranaense espera bater o martelo até o fim do mês, para daí então, voltar ao Brasil com o futuro já assegurado e certo. “São 13 anos. Não posso jogar fora tudo que passei, tudo que aprendi. Nesse momento, não estou pensando apenas como piloto, mas como um homem de negócios. As três oportunidades existem e serei bem aceito onde for. Meu trabalho é reconhecido e todos sabem do meu potencial. Em alguns dias devo estar anunciando para onde vou”, diz Augusto, da Itália, onde é conhecido como “Imperador Augusto” ou “Pé-de-Chumbo”, apelido esse dado por um dos maiores pilotos da história da DTM, Bernd Schneider, após o teste realizado pelo brasileiro em agosto com a equipe oficial da Mercedes no circuito de Hockenhein, na Alemanha.