Vice-campeão da temporada passada, peruano acerta participação nas rodadas duplas de Mercedes e El Pinar; Pflucker atualmente corre de kart e faz algumas etapas no principal campeonato de Turismo de seu país
Após uma temporada vitoriosa em 2015, quando sagrou-se vice-campeão da F4 Sul-americana com quatro vitórias, o peruano Rodrigo Pflucker está de volta ao grid da categoria. O piloto de 20 anos, que fez quatro corridas neste ano na Fórmula Renault 2.0, será patrocinado pela Federação Peruana de Automobilismo e pelo Automóvel Clube do Peru e estará presente nas duas últimas etapas do ano, que serão realizadas nos circuitos de Mercedes e El Pinar, no Uruguai.
“Estou muito feliz em retornar à categoria pela qual tive bons resultados no ano passado. É um campeonato extremamente competitivo e que me deu uma ótima base para seguir com a minha carreira”, afirma Pflucker, que mantém a forma no kart e no campeonato peruano de Turismo. “Sei que não será fácil competir contra pilotos que estão correndo o ano todo, mas acho que vou ter condições de brigar pela ponta”, continua.
Afastado dos carros da Fórmula 4 desde dezembro do ano passado, o piloto acredita que terá uma readaptação natural, que não será demorada. “É provável que leve algumas voltas para compreender totalmente o comportamento do carro, mas acho que não será complicado. Tive um bom desempenho no ano passado, venci corridas e subi várias vezes ao pódio. Acho que será divertido voltar a correr na F4 Sul-americana”, diz.
Apesar de não ter vencido nas pistas de Mercedes e El Pinar, Pflucker demonstra otimismo para as quatro corridas finais do ano. “São dois traçados muito bons. Gosto bastante do circuito de Mercedes, já que tem um pouco de tudo. A curva 1 é bastante rápida e desafiadora para os pilotos. Além disso, tenho boas lembranças da pista porque foi lá que conquistei meu primeiro pódio na F4”, observa o peruano.
Além do vice-campeonato, Pflucker foi campeão da Copa Argentina, minicampeonato composto pelas três etapas que foram realizadas no país vizinho e levou para casa 50 mil pesos argentinos – equivalente a cinco mil dólares na época.“Foi a conquista mais importante de minha carreira até o momento. Espero que seja a primeira de muitas”, finaliza.