Bia Figueiredo vai fechar o balanço de sua primeira metade de temporada na Fórmula Renault domingo em Londrina com algumas convicções. A primeira delas é que o carro é mais difícil de guiar do que imaginava. Outra é de que o equilíbrio entre os pilotos vai além do que previra. Mas é a terceira que a deixa ansiosa e, ao mesmo tempo, confiante em fazer uma bela figura no Autódromo Internacional Ayrton Senna. “Venho evoluindo desde a prova de estréia, estou andando muito mais perto do pessoal com experiência de um ano e a pressão de conquistar os primeiros pontinhos já não existe mais”, lembra.
Correndo pela equipe comandada pelo experiente Augusto “Formigão” Cesário, Bia reconhece que demorou um pouco para pegar a mão do Fórmula Renault. “Eu não estava acostumada com as reações dele. O carro é muito mais solto, por exemplo, do que o Fórmula 3 Light que dirigi na pré-temporada. Eu, particularmente, gosto mais dos carros que grudam no chão. Mas, depois de cinco corridas, já descobri muita coisa sobre o Fórmula Renault.”
Os números dão razão à garota de 18 anos. Ela começou com um 22º lugar no grid em Interlagos, na preliminar do GP do Brasil de Fórmula 1, caiu para 22º em Curitiba, mas depois só andou para a frente: 20º em Brasília e 19º e 9º na rodada dupla do Rio de Janeiro. Melhor ainda: em Jacarepaguá, perdeu o 6º lugar e uma vaga na terceira fila por menos de um décimo de segundo. Mas voltou para São Paulo com quatro pontos na classificação geral, graças ao 9º na prova em que largou em 19º.
“Eu estava incomodada com a situação. Ficar todo esse tempo sem pontuar era uma pedrinha na minha sapatilha. Agora, estou me sentindo mais confiante e andando com maior agressividade. Daqui pra frente, até o fim do campeonato, o que vier é lucro. Acho que as diferenças tendem a cair ainda mais, porque os mais novos estão ficando cada vez mais familiarizados com a categoria”, avisa.
Na semana passada, junto com cerca de uma dezena de colegas, Bia treinou em Londrina. Não com um carro da Fórmula Renault, já que os testes particulares são proibidos pelo regulamento, mas com um antigo Fórmula Chevrolet. Gostou do traçado, “seletivo e complicado de ultrapassar”. Volta à cidade nesta quinta-feira, disposta a confirmar, a partir do início dos treinos oficiais no dia seguinte, que tem mesmo o pé direito tão pesado quanto o dos rapazes dos boxes vizinhos.
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