A quebra da asa comprometeu aos poucos o desempenho do carro corintiano. A poucas voltas do fim da corrida, quando ocupava o quarto lugar, Pizzonia viu o carro da Roma se aproximar. Numa tentativa discutível de ultrapassagem, o representante da capital italiana acertou o bólido do Timão. Ambos foram obrigados a abandonar.
“Ele tentou uma manobra impossível. O bico do carro dele acertou minha roda traseira direita, furou o meu pneu e acabou com minha corrida”, explica o Jungle Boy, como ele é conhecido no exterior. Com o abandono o Corinthians terminou em 14º. A vitória foi do Anderlecht (BEL).
Com o resultado, Pizzonia largaria na quinta colocação. Mas uma punição inusitada o colocou em 15º do grid. “Eu fui penalizado em 10 posições porque deveria ter parado nos boxes quando meu carro estava com problemas mecânicos. Nunca vi isso antes, nem na Fórmula 1”, afirma o experiente piloto, que soma passagens pela F1 e Champ Car.
Na segunda corrida do dia, Pizzonia não conseguiu seque completar a primeira volta. Na largada ele foi acertado novamente na traseira. “Alguém passou direto na primeira curva, bateu em mim e quebrou minha suspensão”, completa.
Apesar de não alcançar os resultados esperados, o brasileiro termina a temporada contente com seu desempenho. “Tivemos ótimos momentos este ano. Estive rápido em todas as corridas. Perdi vitórias e melhores resultados por conta de falhas mecânicas, de estratégia e de pit stop”, conclui o titular do Timão.