O Autódromo Internacional José Carlos Pace, no bairro paulistano de Interlagos, é um lugar especial para o líder do Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3, o paulista Pedro Enrique. Foi lá que, em maio, o piloto da equipe Cesário Fórmula iniciou a arrancada que o levaria mais tarde a liderar a disputa realizada pela nova geração de talentos que participa do torneio. No próximo fim de semana, a categoria volta ao autódromo paulistano para mais duas corridas. “Vai ser muito bom competir em Interlagos novamente, pois eu conheço bem o traçado e estou totalmente ambientado nesta pista. E isso é meio caminho andado para ser competitivo nas duas provas do fim de semana”, comenta Pedro Enrique.
“De outro lado, eu posso garantir que esta deve ser a prova mais competitiva que teremos, pois 90% das equipes estão baseadas aqui e, como nós, saberão explorar as condições de pista e ajustar o carro. Já tenho uma vitória em Interlagos este ano, e sei que vou pilotar de maneira impecável se quiser obter outra”, opina o piloto.
Vitórias – Das seis vitórias colocadas em jogo até o momento, Pedro conquistou três, sendo a primeira justamente em Interlagos. A rodada dupla disputada em maio em Interlagos valeu pela 3ª e 4ª etapas da temporada. Pedro Nunes foi o grande nome daquele encontro. A bordo do Dallara/Berta da Cesário Fórmula, o piloto de 19 anos venceu a primeira prova e cravou o segundo lugar na corrida complementar, em uma atuação que mereceu cumprimentos de Emerson Fittipaldi – que estava na pista, pois compete na GT3.
Mas foi em Brasília, na rodada dupla seguinte, em junho, que Pedro Enrique mostrou que deve ser considerado sério candidato ao título. Em outra atuação impecável, o piloto da equipe Cesário Fórmula obteve 100% de aproveitamento nos índices almejados por todos os competidores: registrou não apenas as duas vitórias, mas também as duas pole positions e as voltas mais rápidas em corrida. “Aquele foi realmente um fim de semana perfeito. É lógico que vou entrar na pista buscando os melhores resultados, mas, sendo realista, será difícil repetir o que fiz em Brasília. A F-3 é hoje uma categoria renovada, muito mais forte do que foi nos anos recentes, e a briga pelo pódio será, no mínimo, implacável. Mas eu vou estar nela”.