Felipe Giaffone fez a Iveco Usual Racing sentir o gosto do champanhe em Interlagos. O piloto do truck #4 foi quarto na primeira bateria e terceiro na segunda, protagonizando as duas provas da etapa da Copa Truck em São Paulo.
Djalma Pivetta abandonou a segunda corrida com problemas mecânicos depois de levar um susto na última volta da primeira prova, rodando em uma poça de óleo deixada na pista por um concorrente com motor estourado. Hisgué sofreu problemas de excesso de fumaça e sofreu drive-thru na corrida 1, terminando a segunda em 11º.
Com emoção, Giaffone sustentou o terceiro lugar na largada. Ele bloqueou roda na freada do S do Senna e depois foi espremido na reta Oposta. O multicampeão das corridas de caminhão tinha bom rendimento com o Iveco#4 e logo na segunda volta começou a pressionar Paulo Salustiano.Hisgué permanecia em nono lugar, enquanto Pivetta havia caído uma posição, para 18º.
O safety truck foi acionado na volta 3, para resgate ao truck #69 que havia parado na primeira volta. Na relargada outro competidor mergulhou por dentro de Giaffone, mas atravessou a freada e o #4 retomou a terceira posição sem susto. A 4 minutos da abertura da última volta, os caminhões seguiam em fila indiana, administrando equipamento. Pior para Hisgué, que levou o segundo aviso de advertência e foi obrigado a recolher pra box.
Beto Monteiro passou Giaffone na abertura da volta 9, ocasião em que um caminhão adversário teve motor estourado lavando a pista de óleo. Pivetta derrapou feio na reta principal e conseguiu segurar no braço o bruto #21.
O safety truck foi novamente acionado e ficou até a bandeirada. Vitória de Welington Cirino, com Paulo Salustiano em segundo e Beto Monteiro em terceiro. Giaffone foi quarto e Pivetta 16º.
Com a inversão do grid, Giaffone largou em quinto para a segunda bateria. Hisgué alinhou em 12º e Pivetta em 13º. Por motivo de segurança foi determinada largada em fila indiana.
Felipe disputava a posição com Roberval Andrade pelo quarto lugar. Depois ele passou o #29 por fora no Mergulho e avançou para terceiro com autoridade.
Com mais rendimento na reta, Beto Monteiro passou Felipe na abertura da segunda volta. Hisgué era 13º e Pivetta 15º.
Felipe passou Monteiro no fim da reta Oposta na volta 4 e logo enquadrou Roberval no Laranjinha.
Com anúncio de drive-thru para Andre Marques por queima de largada, a disputa do Iveco #4 com o truck #15 passou a ser pela liderança da prova. A 9 minutos da abertura da volta final, o caminhão de Djalma parou com falha mecânica. Salustiano ultrapassou Giaffone na abertura da volta 7 e foi ao ataque de Roberval. Felipe acompanhava próximo, atento a qualquer oportunidade.
A 2:30 minutos da última volta, Roberval perdeu a liderança para Salustiano no fim da reta principal. Giaffone também atacou o #15, na reta oposta e depois no Mergulho, quando houve contato entre os caminhões.
Ambos seguiram na prova nas mesmas colocações. Na mesma volta, motor de outro caminhão estourou no segundo trecho da pista, determinando bandeira amarela setorizada na última volta.
Giaffone pressionou muito Roberval, sem sucesso. Ele eventualmente foi ultrapassado por Cirino, mas o adversário devolveu a posição já que a manobra foi realizada sob bandeira amarela.
O piloto do truck #4 recebeu a bandeirada em terceiro e Hisgué em 11º. A próxima etapa da Copa Truck acontece em Cascavel, dentro de três semanas.
O que eles disseram:
“Fim de semana intenso, bem corrido. No final deu tudo certo felizmente. Foi bacana ter feito comentário da F1 e as corridas, deu tudo certinho, os horários bateram perfeito. Estava preocupado mas funcionou perfeito. O caminhão se comportou legal e conseguimos terminar bem as duas corridas, o que era nosso objetivo inicial. Ano passado tivemos umas quebras bobas e agora de fato nos dedicamos a terminar todas. Antes de querer ser mais rápidos é essencial receber a bandeirada e isso conseguimos. Agora sim é trabalhar um pouco mais em cima do motor e tenho certeza que vamos achar os detalhes que faltam. Estamos muito próximos e saio feliz aqui de Interlagos.” Felipe Giaffone
“Essa rodada do óleo provocou uma batida no muro, que rompeu um tubo do radiador. Aí resolvi parar para poupar o motor, porque não ia aguentar até o fim da corrida 2. Então vamos tirar as lições de São Paulo e voltar com o pé embaixo em Cascavel” Djalma Pivetta