Após quatro semanas de recesso, a GP2 Series retoma as atividades com força total. Em julho, serão quatro fins de semana de provas, com oito corridas e 88 pontos em disputa. A maratona começa neste fim de semana, em Magny Cours, na França, com a disputa da oitava e nona etapas da temporada. A programação oficial começa na sexta, com o treino classificatório às 15h30 (10h30 no Brasil). No sábado, a corrida, com 41 voltas, está marcada para às 14h30 (9h30). No domingo, a prova, com 28 voltas, será às 10h (5h).
Para Nelsinho Piquet (Autotrac/Oi/SAB Trading/Taurus/Unibanco), o mês de julho será de extrema importância para suas pretensões no campeonato. ”Dos cinco fins de semana do mês, teremos corridas em quatro. É um mês decisivo na competição e espero ter um bom desempenho em todas as provas (França, Inglaterra, Alemanha e Hungria)”, afirma o piloto. ”Magny Cours é um ótimo circuito, eu o conheço bem e não é muito difícil, então acredito que não teremos problemas. Acho que tudo deve dar certo este fim de semana caso consigamos um bom acerto para o carro. Desse modo, poderei estar entre os três primeiros nas duas corridas e aumentar minha pontuação no campeonato”, acrescenta.
O recesso da GP2 em junho foi bastante agitado para Nelsinho Piquet. O piloto pulou pela primeira vez de pára-quedas, experimentou a sensação de andar, em Mugello, na garupa do consagrado motociclista Randy Mamola, participou de um treino oficial da GP2 em Paul Ricard e foi um dos destaques do tradicional Festival de Velocidade de Goodwood, no qual pilotou a Williams que deu ao pai Nelson Piquet o tricampeonato da Fórmula 1 em 1987. Nelsinho também teve tempo de vir ao Brasil matar a saudade da família e dos amigos.
”Tive um período realmente atribulado desde Nurburgring, essas quatro semanas voaram. O mais sensacional foi o Festival de Goodwood. Pilotar a Williams do meu pai foi inesquecível e o evento é muito interessante para quem gosta de carros, de velocidade e de história”, destaca Nelsinho.