A Fórmula 2 apresentou nesta quinta-feira (31) o novo carro da categoria que será usado a partir da temporada de 2024, até, pelo menos, 2026. A apresentação ocorreu no Autódromo Nacional de Monza, local que recebe neste final de semana a penúltima etapa do campeonato deste ano.
A grande mudança no carro está na asa traseira, que ganhou um desenho dos mais diferentes, com uma linha curva na parte mais alta, que promete, segundo os organizadores da categoria, “melhorar a aerodinâmica” e “permitir disputas mais próximas”.
Além da asa traseira, há mudanças no bico do carro, na asa dianteira e no cockpit. Por debaixo da carenagem, o motor que será usado será o Mecachrome de 3.4 litros turbo, o mesmo que equipa os carros da principal categoria de acesso para a Fórmula 1 atualmente.
O modelo foi testado em julho deste ano no circuito de Varano, em atividades capitaneadas pela colombiana Tatiana Calderón. Um programa de desenvolvimento do carro seguirá em andamento ao longo de 2023, contando com diversos pilotos, entre eles Felipe Drugovich, campeão de 2022.
As equipes da F2 receberão o primeiro carro ao final do ano, com a segunda unidade chegando aos times no início de 2024. Ainda haverá um shakedown antes da primeira sessão de testes coletivos para a próxima temporada.
A F2 oferece excelentes corridas e atua como um importante campo de treinamento para os futuros pilotos da F1 e, ao aproximar as filosofias de design dos dois carros, apoiaremos ainda mais esse desenvolvimento”, disse Stefano Domenicali, presidente da FIA.
“O novo carro da F2 também é um símbolo importante para nossa jornada de sustentabilidade, já que a série continua a ser pioneira em combustível sustentável avançado, que se tornará parte da F1 a partir de 2026”, completou o dirigente.
“Tenho muito orgulho de apresentar nosso novo carro de F2, que correrá nos próximos três anos. Juntamente com a FIA, projetamos um carro potente, desafiador e seguro, que preparará jovens pilotos para a F1 e que continuará a proporcionar ótimas corridas e muitas oportunidades de ultrapassagem, algo que os fãs esperam da F2”, disse Bruno Michel, CEO da F2 e da F3.
“Ele também foi projetado para se adaptar a todos os tipos de pilotos, levando em conta as considerações da FIA com relação ao esforço de direção. Obviamente, isso é fundamental para tornar nosso esporte mais inclusivo, melhorando a dirigibilidade e o conforto do nosso carro”, seguiu Michel.
“Um dos nossos principais focos continua sendo o controle de custos. Por isso, mantivemos o mesmo motor e a mesma caixa de câmbio, além de muitas peças do carro anterior. Por fim, garantimos que as equipes possam gerenciar esse novo carro com 12 pessoas operacionais, de acordo com o Regulamento Esportivo”, completou o dirigente.
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