Oi, pessoal, tudo bem?
No intervalo entre minha última coluna e esta tivemos apenas uma rodada da Fórmula 2, a sétima do calendário desta temporada, que começou atrasada por conta da pandemia de Covid-19, como todos sabem.
No último final de semana competimos em Spa-Francorchamps, um autódromo lendário e que me agrada muito. Junto com Silverstone, é o que eu mais gosto e tenho boas lembranças desta pista muito rápida.
Mas a 7ª etapa não foi legal. Aliás, começamos bem, pois fui o quinto colocado na tomada de tempos e as expectativas eram muito boas. Perdi duas posições na largada da primeira corrida, mas nada que preocupasse. Eu tinha um carro com bom ritmo e uma estratégia interessante e já buscava me recolocar no primeiro pelotão quando acabei envolvido em um acidente com meu companheiro de equipe na MP Motorsport, o japonês Nobuharu Matsushita, que depois se desculpou pessoalmente e também em suas redes sociais.
Ele acabou batendo forte e nem correu a prova do domingo, mas eu ainda consegui ir aos boxes para trocar o bico do meu carro. Voltei muito atrasado e nada puder fazer além de completar a prova na 20ª posição, de onde larguei para a segunda corrida, mais curta que a primeira.
Nossa expectativa era recuperar algumas posições na corrida do domingo, mas dois safety-car nas primeiras voltas encurtaram ainda mais a prova. Além disso, como todos estavam andando muito juntos, todos puderam usar o DRS praticamente ao mesmo tempo. Então foi uma prova bastante difícil também, mas mesmo assim ainda deu para superar oito pilotos e terminar em 13º.
Em resumo posso dizer que foi uma etapa bem ruim, mas é especialmente nestes momentos que os aprendizados são mais fortes e é o que podemos tirar desta etapa da Fórmula 2 na Bélgica.
No próximo final de semana daremos continuidade a mais uma pequena maratona de três etapas consecutivas, agora em Monza e depois em Mugello, ambas na Itália. Vamos para Monza com as melhores expectativas possíveis.
Muito obrigado pela torcida!!!
O “Pela Viseira” é uma série do F1Mania.net em que um time de seis pilotos (Enzo Fittipaldi, Pietro Fittipaldi, Felipe Drugovich, Cacá Bueno, Bruna Tomaselli e Felipe Giaffone) conta de terça, quarta e quinta-feira a sua visão das pistas, vida e carreira.
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