O tempo, assim como as voltas que damos nas pistas, passa rápido e chegou a hora de mais uma edição da minha coluna, a terceira que escrevo. E o assunto desta vez, é claro, é a Fórmula 2, mas agora falando da quarta etapa do ano, que disputamos na semana passada na Inglaterra, e da próxima, que começa nesta sexta-feira, mais uma vez em Silverstone.
O intervalo de pouco mais de 10 dias que tivemos entre a etapa da Hungria e a que disputamos agora serviu para que a MP Motorsport, minha equipe, pudesse trabalhar sem tanta pressa – e com mais eficiência – na análise dos dados coletados nos nossos carros, no meu e no do Nobuharu Matsushita, meu companheiro de time.
Esse tempo de trabalho foi benéfico para todos, para mim especialmente, que fiz um bom treino na sexta-feira, uma prévia do que viria na tomada de tempos. Como todos sabem, uma tomada de tempos em uma categoria de monopostos é tradicionalmente dividida em dois, não por regulamento, mas por estratégia de todas as equipes.
Minha primeira parte da tomada de tempos em Silverstone foi boa, fiquei entre os 7 ou 8 primeiros colocados e então todos, sem exceção, paramos nos boxes para colocar pneus novos. Saí para a volta de aquecimento e, quando abri minha volta rápida, dava para ver que sairia coisa boa. Fiz meu melhor primeiro setor e cravei o melhor setor entre todos os pilotos nos dois seguintes. O resultado foi a pole position, minha primeira na Fórmula 2 e também a primeira da MP Motorsport na categoria. Uma grande festa!!!
As duas corridas foram um pouco diferentes, pois não consegui manter um bom ritmo em ambas, mas mesmo assim liderei a primeira por um bom tempo, resultado da nossa estratégia. O maior problema foi a perda de seis segundos na parada para a troca de pneus obrigatória. Acabei voltando mais atrás do que prevíamos, perdi mais tempo para ultrapassar três pilotos que deveriam estar atrás de mim e consegui chegar até o sétimo lugar, um resultado abaixo das expectativas.
Pelo regulamento, larguei em segundo no domingo, na segunda corrida, mas novamente a falta de um bom ritmo atrapalhou nossas expectativas e terminei em 6º. O lado bom é que marquei pontos pela quinta vez em oito corridas, já venci uma prova e marquei uma pole position na minha temporada de estreia na Fórmula 2. Enfim, estou conseguindo mostrar minha capacidade.
Sexta-feira começamos a disputa da 5ª etapa, mais uma vez em Silverstone, que sempre foi uma das minhas pistas preferidas. Acredito que tenho trabalhado bem com a equipe, temos lições da rodada anterior para colocarmos em prática, e então as expectativas são bem positivas.
O “Pela Viseira” é uma série do F1Mania.net em que um time de seis pilotos (Enzo Fittipaldi, Pietro Fittipaldi, Felipe Drugovich, Cacá Bueno, Bruna Tomaselli e Felipe Giaffone) conta de terça, quarta e quinta-feira a sua visão das pistas, vida e carreira.
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