Olá pessoal.
Para quem ainda não me conhece, sou o Felipe Drugovich, tenho 20 anos e atualmente corro na Fórmula 2 FIA. Meu objetivo? Fórmula 1, lógico. Rapidinho, pra não perder o foco no assunto principal, lhes conto que tudo começou há pouco mais de 10 anos.
Influenciado pelos meus tios, que têm uma longa história no automobilismo, comecei minha carreira no kart e conquistei diversos títulos nacionais. Eles, aliás, foram e são a minha inspiração: meu tio Júnior foi bicampeão da Fórmula Truck na década de 90 e meu tio Claudio, que teve longa participação nos bastidores do automobilismo nacional, também foi piloto e correu na Fórmula Ford.
Minha carreira andou de forma rápida e muito bem “pensada” e, até chegar à Fórmula 2, venci corridas no kartismo europeu, na Fórmula 4 e fui campeão do Euroformula Open, com 14 vitórias em 16 corridas. Hoje estou na Fórmula 2, bastante próximo da Fórmula 1, mas ao mesmo tempo ainda longe, porque todos sabem a dificuldade que é chegar até ela. Nossos esforços são todos direcionados a ela e um dia espero estar lá.
Pois bem. Depois de cerca de quatro longos meses, finalmente o automobilismo voltou a ter atividades na Europa, claro que respeitando os mais rígidos protocolos de segurança. E foi um final de semana mágico para mim.
Voltando um pouquinho no tempo, cheguei à MP Motorsport, minha equipe, no final do ano passado, quando fizemos testes em Abu Dhabi. Os testes foram positivos e poucos dias depois ingressei de forma oficial na equipe para disputar a temporada de Fórmula 2 com eles. E em março, no Bahrein, participei dos testes coletivos oficiais da temporada, com um desempenho que me levou a alcançar temporariamente o segundo lugar, finalizando em terceiro na classificação geral.
E agora, nesta primeira etapa na Áustria, no Red Bull Ring, no último final de semana, arregaçamos as mangas e começamos nosso trabalho. A equipe é ótima, me senti muito bem ambientado logo no início. E também me adaptei muito rapidamente ao carro, ele caiu como uma luva no meu estilo de pilotagem. Comparado com a Fórmula 3, que disputei em 2019, um Fórmula 2 logicamente é um carro mais rápido, com freios de carbono e rodas de 18 polegadas, uma mudança implantada pela FIA para este ano.
O Red Bull Ring tem uma pista que eu gosto bastante, eu já tinha corrido e vencido uma corrida lá, e isso logicamente ajudou bastante para que eu tivesse um final de semana dos sonhos para qualquer estreante em uma categoria de alta performance como a Fórmula 2: venci de ponta a ponta a segunda corrida da rodada justo na minha estreia. Melhor impossível!!!
Saí do Red Bull Ring – na verdade ainda não saímos totalmente, porque na sexta-feira estaremos lá novamente para iniciar a disputa da 2ª etapa – com a certeza de que este foi o melhor final de semana da minha carreira.
Não posso negar que as expectativas eram um pouco mais modestas e agora tenho certeza de que temos plenas condições, a equipe e eu, de nos mantermos em destaque. Meu objetivo inicialmente traçado para 2020 se mantém: aprender sempre, a cada ida à pista, e buscar sempre o melhor resultado possível.
O “Pela Viseira” é uma série do F1Mania.net em que um time de seis pilotos (Enzo Fittipaldi, Pietro Fittipaldi, Felipe Drugovich, Cacá Bueno, Bruna Tomaselli e Felipe Giaffone) conta de terça, quarta e quinta-feira a sua visão das pistas, vida e carreira.
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