Simulador usado por Massa integra preparação de Pedro Nunes

Os treinos em simulador, que atualmente fazem parte do desenvolvimento de pilotos nas principais categorias do automobilismo – como a Fórmula 1 e a Fórmula GP2 -, passaram a integrar a rotina de preparação do brasileiro Pedro Nunes (OGX/Grupo CGE/Claro/Wella/Alfaparf), que disputa a temporada inaugural da GP3.

Na última semana Pedro esteve em Modena, na Itália, para dois dias de testes no mesmo simulador usado por Felipe Massa após o acidente que o afastou das etapas finais da Fórmula 1 no ano passado. Em dois dias de ensaios, o brasileiro completou mais de 1000km nos circuitos de Istambul e Valência, que representam seus dois próximos desafios da GP3.

O teste no simulador usado por Massa foi encarado com tanta seriedade por Pedro e pela ART Grand Prix que o time francês enviou um engenheiro à Itália, somente para acompanhar os treinos do brasileiro. Dessa maneira, eles puderam não só conhecer os traçados das duas próximas corridas do calendário, mas também fazer testes visando o desenvolvimento do carro para a estréia da GP3 nas pistas da Turquia a da Espanha.

“O trabalho no simulador foi muito positivo, porque as reações da máquina, principalmente em relação aos freios, são muito parecidas com as do GP3 real”, explicou Pedro Nunes. “Alem disso, o monoposto virtual responde de uma maneira muito boa às mudanças de setup, por isso pudemos ter uma idéia de como o carro deve se comportar nestas duas pistas”, acrescentou.

A passagem de Pedro Nunes pela Itália foi completada, também, por um intenso trabalho físico em Marina di Pietrasanta – que incluiu sessões diárias de exercícios aeróbicos e de resistência.

“Treinamos muito nos últimos dias, e estou bastante confortável para as próximas provas, tanto em relação à parte física, como em relação à parte técnica. A temporada está só começando, mas é importante pensar em somar pontos desde já. Em um campeonato disputado como o da GP3, isso só pode ser obtido com muito trabalho”, encerrou o brasileiro.