Os dois brasileiros que disputam regularmente a Grand-Am, Ricardo Zonta e Oswaldo Negri, terão a companhia de mais um compatriota na quinta etapa da temporada, marcada para sábado (17), em Laguna Seca. Cristiano da Matta está de volta às pistas, totalmente recuperado do grave acidente sofrido em agosto de 2006, durante treinos particulares da extinta Fórmula Mundial, em Elkhart Lake. Ele fará uma participação especial na corrida em dupla com o norte-americano Jimmy Vasser. Um retorno que tem significado ainda maior para Ricardo Zonta.
Eles foram companheiros na equipe Toyota de Fórmula 1, em 2003 e 2004, quando Cristiano era o piloto titular e, Ricardo, o responsável pelos testes. “Desde aquela época criamos uma ótima relação e fico feliz de ver que ele está totalmente recuperado do acidente”, afirma. Foi também pelo time japonês que Ricardo Zonta esteve em Laguna Seca pela última vez. Ele completou uma série de voltas de exibição pelo traçado com o carro de Fórmula 1 da Toyota em 2006. Mas importância do circuito em sua carreira vai muito além daquele dia.
Foi também em Laguna Seca que ele garantiu o título mundial de FIA GT, em 1998, pela Mercedes-Benz. A conquista representou seu último passo rumo à estréia na Fórmula 1 – que viria no ano seguinte pela equipe BAR. “Eu gosto muito do circuito, formado por subidas e descidas e curvas de média velocidade, com algumas ondulações, mas de maneira geral é bastante divertido”, afirma Ricardo Zonta, que em função desta corrida não poderá participar da terceira etapa da Stock Car, que será disputada domingo (18), em Curitiba (PR). Seu substituto na Panasonic Racing será Julio Campos.
A grande expectativa de Ricardo Zonta, que corre em dupla com o sueco Nic Jönsson, na Krohn Racing, é em relação ao desempenho do Pontiac Lola, que não foi tão bem quanto se esperava na prova anterior, na Virgínia. “Eu espero que corra tudo bem. Nossa expectativa era andar bem na Virgínia, mas não estávamos tão rápidos quanto gostaríamos, justamente naquela que deveria ser uma das melhores pistas para nós. É difícil imaginar como o Lola vai se comportar em Laguna Seca”, revela o piloto brasileiro, que tem como melhor resultado no ano o terceiro lugar conquistado na Cidade do México.