Os pilotos da Grand-Am vão viver uma experiência diferente nesta semana, em Daytona, nos Estados Unidos. A categoria foi a escolhida para abrir a programação de uma das corridas mais importantes do calendário da Nascar – a Coke Zero 400. Um privilégio que requer certo sacrifício: todas as atividades da oitava etapa do campeonato, incluindo treinos e corridas, serão realizadas no mesmo dia, na próxima quinta-feira (3), antes do início dos trabalhos para o evento principal.
“Nós estaremos bem ocupados”, brinca Ricardo Zonta, da Krohn Racing, que corre em parceria com o sueco Nic Jonsson. “Mas por outro lado é bom porque não haverá tanta ansiedade entre o treino classificatório e a corrida”, acrescenta. A expectativa do piloto brasileiro para a prova é a melhor possível, principalmente levando em consideração o resultado obtido nas 24 horas de Daytona, etapa realizada no mesmo circuito (que liga parte do oval com o traçado misto), em janeiro.
A dupla terminou em quarto lugar, o segundo melhor resultado da temporada até o momento, perdendo apenas para a terceira posição conquistada na Cidade do México, em abril. “O nosso carro tem ficado melhor a cada corrida. Estou ansioso para andar em Daytona. Depois que disputei a primeira etapa lá, eu gosto ainda mais da pista”, revela Ricardo Zonta. Ao lado do companheiro de equipe, ele ainda desenvolve o chassi Lola, mas acredita que o fato do evento ter apenas um dia não será prejudicial ao time.
“Nós temos dados suficientes e já testamos bastante com o Lola. Não acho que será um problema”, conclui. Ricardo Zonta e Nic Jonsson ocupam a quinta posição no campeonato da Grand-Am, com 158 pontos. Os líderes são Memo Rojas e Scott Pruett, com 225, muito em função das quatro vitórias que conseguiram em sete etapas. Atrás deles, aparecem Alex Gurney e Jon Fogarty, com 188. Além de Ricardo Zonta, o outro brasileiro que participa da Grand-Am é Oswaldo Negri.