O Motódromo Arthur Jachowicz, onde será disputada neste domingo (23) a quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross, em Canelinha (SC), fica próximo ao Santuário de Madre Paulina – a única santa brasileira –na cidade de Nova Tentro, mas ao que tudo indica é São Pedro quem irá receber as preces dos pilotos. Nos treinos de sábado a chuva fina castigou sem dó a pista e o resultado foi a formação de muita lama e tombos.
A tendência é que a chuva continue no domingo e, muito mais do que rezar para o seu santo de devoção, os pilotos preferem é encarar o problema da melhor forma possível. “Chuva é loteria. Não tem muito o que fazer”, afirma o catarinense Milton Becker, o Chumbinho, que ontem fez o melhor tempo na categoria Open, com o tempo de 1min57s376.
Outro piloto catarinense que se deu bem nos treinos de ontem foi João Paulino da Silva Júnior, o mais rápido da 250cc com o tempo de 2min01s285. Para a prova de domingo ele usará a mesma tática de sábado, ou seja, ignorar o mau tempo. “Não tem muito o que planejar; tem de ir para a pista e correr”, afirmou.
Por outro lado, existem pilotos que até torcem para que a pista esteja enlameada. É o caso do paulista Wellington Garcia Matos, que com o tempo de 2min10s124 foi o mais rápido da 80cc. “Existem pilotos que gostam de correr na lama. Este é o meu caso. Tanto faz se estará chovendo ou não. O importante é que eu treinei muito para esta corrida”, afirmou.
Kristofer Florenzano, do Paraná, também tem a chuva e a lama como aliadas. No sábado ele fez apenas duas voltas e conseguiu o melhor tempo da categoria 125cc (2min02s103). “Em Canelinha sempre chove e por isso eu treinei duas semanas em pista molhada”, contou.
60cc – Para os pilotos da categoria 60cc a lama pode ser considerada uma temeridade. No sábado a garotada enfrentou vários problemas pois a lama trava as rodas das pequenas motos e dificulta a ‘tocada’. Gustavo Focchesato, do Rio Grande do Sul, foi o mais rápido do dia com 2min25s400.
Classificação nos treinos cronometrados:
60cc
1 Gustavo Focchesato 2min25s400
2 Gabriel Gentil 2min27s331
3 Marçal Muller 2min27s348
4 Fábio César Renna 2min34s835
5 Everaldo Rodrigues Lima 2min35s883
Open
1 Milton Becker 1min57s376
2 Cássio Garcia 1min58s189
3 Eduardo Saçaki 2min00s298
4 Jaques Pich 2min06s327
5 Sandro Silveira 2min06s327
80cc
1 Wellington Garcia Matos 2min10s124
2 Jean Carlo Ramos 2min11s593
3 Lucas Cattoni 2min14s697
4 Thales Vilardi Felix da Silva 2min25s197
5 Douglas Ricardo 2min15s197
125cc
1 Kristofer Florenzano 2min02s103
2 Rodrigo Dias Siqueira 2min07s163
3 Fábio João Andolhe 2min07s764
4 Kurt Airton Rocha 2min07s875
5 João Augusto Oliveira de Toledo 2min09s190
250cc
1 João Paulino da Silva Júnior 2min01s285
2 Antonio Jorge Balbi Jr 2min02s474
3 Paulo César Stedile 2min04s474
4 Roosevelt Freitas Assunção 2min06s368
5 Davis Guimarães 2min06628
Programação de domingo
Warm Up
Open – 9h às 9h15
60cc – 9h25 às 9h40
80cc – 9h50 às 10h05
125cc – 10h15 às 10h30
250cc – 10h40 às 10h55
Corridas
Open – 12h15 – 30 minutos + 2 voltas
60cc – 13h05 – 15 min + 2 voltas
80cc – 13h45 – 20 min + 2 voltas
125cc – 14h25 – 30 min + 2 voltas
250cc – 15h15 – 30 min + 2 voltas
O Campeonato Brasileiro de Motocross é organizado e promovido pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) e tem patrocínio da Honda, Mobil e Dunas Race. Co-patrocínio de Expresso Joaçaba, Yamaha e Pirelli.
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