A corrida das 500 Milhas de Daytona teve Chase Elliott como pole e manteve-se na liderança com Dale Earnhardt Jr. em segundo, mas ele cometeu um erro e despencou para o 11º lugar. Na sétima volta, McMurray superou Elliott perdendo terreno. Kevin Harvick e Brad Keselowski vinham logo atrás. Pouco depois, foi Joey Logano que fez uma parada não programada ao perceber que estava perdendo pressão num dos pneus. A manobra colocou ele praticamente uma volta atrás.
Os pilotos Denny Hamlin, Kyle Busch, Martin Truex Jr. e Matt Kenseth com motores Toyota foram aos boxes, mas se sustentaram na volta do líder. Logano causou problemas como numa ação sobre McMurray ao perder a liderança para Harvick, que fazia de tudo para deixar Joey como retardatário.
A primeira bandeira amarela foi na volta 26. Corey LaJoie estava em direção aos boxes quando percebeu que estava muito rápido. Para não acertar a traseira do Bowyer, foi para a direita e acertou o muro. Todos do pelotão visitaram o pit-lane para encher o tanque a trocar os pneus. Na relargada, Harvick seguiu como líder. Enquanto isso, Kyle Busch, Hamlin, Truex e Blaney eram os demais pilotos entre os cinco primeiros.
Kyle Busch veio por fora e passou Kevin. Em seguida, Truex surgiu e passou ambos, virando líder na volta 43. Mas a ponta durou pouco. Blaney aplicou a mesma manobra contra Truex. Agora Ryan estava diante de Busch, em uma disputa direta.
Mais atrás, David Ragan, ao tentar uma ultrapassagem por fora, perdeu a traseira e bateu na lateral de Ricky Stenhouse Jr. que fez o mesmo com Paul Menard onde ninguém rodou, evitando uma amarela, mas Ragan precisou ir aos boxes. Stenhouse enfrentou o mesmo destino na sequência. Kyle Busch virou o líder com folga. Blaney caiu para terceiro e Harvick virou a maior ameaça. Com a amarela que acompanhou ao final do segmento, todos foram para os boxes. Larson, trocando dois pneus, ficou na liderança. Harvick era o segundo e tomou a ponta duas voltas depois. Blaney se consolidava como novo segundo colocado. Johnson, Logano e McDowell fechavam os cinco ponteiros no oval de Daytona.
Os carros da Toyota foram aos boxes. Kyle Busch, Jones e Hamlin caíram para o fim do grid e correram o risco de perder uma volta. Denny de fato foi superado e passou a acompanhar Kenseth, Truex e Suárez dos retardatários. Logo os pilotos foram se dirigindo aos boxes.
Na volta 106, a corrida ganhou outro panorama. Kyle Busch sofreu um furo de pneu e rodou. Jones e Kenseth, que vinham atrás, acertaram o carro com força. Fim de prova para os três pilotos. Depois da paralisação sob bandeira vermelha, foi acionada a amarela por 12 voltas. Harvick virou líder após outros pilotos na frente fazerem suas paradas. Agora restavam nove voltas e todos tinham combustível para ir até o fim da primeira parte da corrida.
Com carros da mesma marca, a cautela era fundamental. Foi só na última volta que Joey Logano tentou algo e era tarde demais. Harvick sustentou em primeiro. A parte seguinte das 500 Milhas começava com estratégias diferenciadas. Larson não parou e voltou a ser líder, agora com Elliott e Johnson logo atrás onde ambos não tinham parado. Com isso, ele perdeu a ponta com um ataque do carro #24. Kahne pintou em segundo, com Johnson em terceiro.
O problema foi no acidente em seguida. Johnson foi tocado por McMurray, rodou e foi alvo para os demais pilotos. Hamlin, Harvick, Danica, Buescher, Bowyer e Kennington abandonaram. Outra bandeira amarela, com Elliott confirmando a liderança na relargada, mas McMurray, Keselowski e Kahne vinham logo atrás. Houve a agressividade e o excesso de arrojo com Sadler, que tentava ir aos boxes para uma parada emergencial, onde acertou Stenhouse e Bayne. O trio ficou com sérios danos nos carros e perderam voltas para fazer os reparos, mas foi acionada a bandeira amarela como consolo.
A relargada veio um pouco depois, mas outra tentativa frustrada de seguir em bandeira verde. Dessa vez quem bateu foi McMurray sobre Elliott, em um acidente que afetou Newman e também Suárez. Chase escapou ileso, mas teria de relargar na parte de trás do grid.
Quando a bandeira verde foi agitada, uma disputa entre Logano e Austin Dillon pela liderança e logo outra bandeira amarela quando Joey Gase rodou e na sequência acertou Brendan Gaughan. Os ponteiros aproveitaram para irem aos boxes, com Aric Almirola saindo em primeiro com Cole Whitt em segundo colocado. Almirola segurou a ponta, enquanto Larson tratava de despachar Whitt. Logano seguia por perto e era uma grande ameaça. Almirola errou pouco depois e perdeu diversas posições. Larson assumiu a ponta, com Blaney e Elliott bem perto. Truex e Logano eram os últimos pilotos dentre os cinco primeiros. Kurt Busch, discreto na corrida virou mais um candidato. Em grande manobra por fora, ele jogou o carro #41 para segundo.
Tudo estava em aberto. Logano ultrapassou Larson. Elliott e Truex subiram para segundo e terceiro, enquanto o #42 ficava em quinto. Não demorou para Chase aplicar uma bela manobra e assim assumir a liderança novamente.
Faltando 15 voltas para o fim, os líderes ficaram em fila única, o que diminuiu os riscos de acontecer novos acidentes. Elliott, Truex, Kurt Busch, Larson e Kahne era os cinco primeiros. Além da questão de evitar acidentes, os pilotos começavam em se preocupar com uma possível pane seca. O mundo de Chase Elliott caiu com três voltas para o fim. O piloto do carro #24 sofreu uma pane seca e ficou para trás. Mais um pouco e o mesmo ocorreu com Truex. Larson virou líder, até sofrer pane seca na última volta e a vitória nas 500 Milhas de Daytona caiu no colo de Kurt Busch garantindo o feito.