Em dia marcado pela mudança nas condições climáticas, o sorocabano João Jardim fechou a sexta-feira com o melhor tempo dos treinos livres que abriram a programação da quarta rodada dupla da Fórmula Future Fiat no Autódromo Internacional de Curitiba – Pinhais. O vice-líder do campeonato aproveitou o asfalto ainda seco nos ensaios da manhã para garantir um tempo (1min27s005) que não seria sequer ameaçado nas duas sessões restantes, nas quais a pista variou de úmida a bastante molhada.
Jardim não escondeu a preferência do piso que espera encontrar ao longo do fim de semana. “Para mim, seria melhor que os próximos treinos e a corrida sejam no seco, porque já tenho um bom acerto. A chuva muda tudo a cada volta e fica difícil manter a constância. Mas também estou preparado para o que der e vier.” Nicolas Costa, que assumiu a ponta da tabela depois da passagem da categoria por Interlagos no mês passado, viveu um dia discreto. “Treinei muito pouco na chuva em toda minha carreira. Se a corrida for no seco, nosso caminho está bom”, avisou.
O último treino do dia, encerrado já com pouca luz natural por causa do fim de tarde e das pesadas nuvens que rondavam o autódromo, foi dominado pelo potiguar Johilton Pavlak (1min34s894), que desbancou o gaúcho Francisco Alfaya da liderança nos instantes finais e se beneficiou da evolução da aderência do asfalto. “Valeu o treino que fiz aqui na semana passada. Estou com o carro bem mais na mão e pela primeira vez comecei a rodada de igual para igual com o resto do pessoal”, disse o garoto de 17 anos.
No domingo, a previsão meteorológica é de mau tempo na capital paranaense. Por isso, os pilotos que disputam a Fórmula Future Fiat aproveitaram para trabalhar no acerto de chuva. “Gosto de andar com a pista molhada porque tenho experiência de correr na terra e é bem parecido. Estou feliz porque os carros estão bem iguais aqui em Curitiba e isso estimula a gente que briga por essa vaga na Ferrari”, disse Alfaya.
O paulista Felipes Apezzatto também terminou o dia com um bom aprendizado. No ensaio da manhã seu carro apresentou problemas. “Andei pouco, porque estava cortando o motor quando trocava a marcha e fiquei um tempo no box. O segundo treino foi bom, deu para andar com a pista molhada e, se for assim na corrida, eu já tenho uma ideia”, disse. “Claro que preferia ter andado mais com o asfalto seco, nunca pilotei aqui em Curitiba e iria me ajudar. Mas é assim mesmo, nunca dá para a gente ficar escolhendo.”
Outro piloto que andou na pista molhada pela primeira vez foi o paulista Rafael Azrak. “Não testei o limite do carro no primeiro treino porque a gente estava de pneu slick e a pista tinha pontos molhados perigosos”, explicou o paulista. “Estou aqui para aprender, mas não precisava arriscar nessas condições de pista. Queria mesmo era que chovesse bastante ou tivesse permanecido seco.”
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