As dificuldades das trilhas do 11º Rally Internacional dos Sertões continua sendo implacável com alguns favoritos ao título. Depois do acidente de ontem que provocou o abandono de Jean Azevedo nas motos, o dia de hoje, entre as cidades goianas de Padre Bernardo e Porangatu, trouxe problemas para vários pilotos de ponta na categoria carros e na de caminhões.
Klever Kolberg, Riamburgo Ximenes, Ingo Hoffmann e Guilherme Spinelli, nos carros, e Alfredo Yahn e Luciano Cunha, nos caminhões, foram alguns dos pilotos que ficaram parados por algum tempo nas trilhas do dia mais longo do rali, com uma especial de 200 km e mais de 600 de deslocamento.
“Sabíamos que o dia seria bem complicado, por causa da grande quantidade de valas e pedras, que provocam inúmeros problemas mecânicos”, contou Alfredo Yahn, (Mahle, Continental, Volkswagen Caminhões, Asa Alumínio, Bandag e MWM), campeão do Sertões em 2001 competindo com um Volkswagen 8.150.
Quem escapou ileso das armadilhas dos caminhos traçados nas estradas em pleno cerrado do Planalto Central foi Édio Fuchter. O atual campeão na categoria carros foi o primeiro a chegar em Porangatu e continua liderando a aventura de mais de 4.000 km até São Luís (MA).
Nas motos, José Hélio lidera após o segundo dia de prova, com 4m22s à frente de Juca Bala. E, entre os caminhões, a liderança permanece nas mãos de Carlos Salvini, que é seguido por André Azevedo, Alfredo Yahn e Luciano Cunha.
“Desde o início da semana estávamos alertando que os dois primeiros dias do rali seriam os mais difíceis, ainda mais com a impossibilidade de ajuda mecânica na noite de hoje, já que a prova começou com uma etapa maratona”, conta Cunha (Mahle, Continental, Volkswagen Caminhões, Asa Alumínio, Bandag e MWM), atual campeão brasileiro de cross country.
A estratégia da Yahn Racing foi poupar ao máximo seus caminhões Volkswagen para partir para cima já na etapa de amanhã, quando o rali chega a Palmas, capital do Tocantins.
“Nossa idéia era sobreviver a essa pedreira inicial para poder usar todo o potencial do novo motor nas especiais mais rápidas, que devem vir agora e que vão favorecer nosso conjunto, que conta com o novo motor MWM de 330 cavalos”, conta João Herrmann, navegador de Yahn.
Além de colocar os equipamentos à prova amanhã, a etapa até Palmas deve exigir bastante atenção dos navegadores. “A velocidade deve ser muito alta no início da especial, o que exige muita atenção de quem está olhando a planilha, pois as referências passam muito rápido. Isso sem contar que o caminhão deve pular bastante, dificultando ainda mais nosso trabalho”, conta Carlos Brites, navegador de Cunha.
A equipe Yahn Racing tem patrocínio de Mahle, Continental, Volkswagen Caminhões, Asa Alumínio, Bandag e MWM; e apoio de Arvin Meritor, Maxion Rodas, Tietê Veículos, Monroe, Corneta, Kidde Yanes, Rassini NHK, Delga, Master, Teleflex Morse Borg Warner, Eaton, Flex Fab, ZF Direções.
This website is unofficial and is not associated in any way with the Formula 1 companies. F1, FORMULA ONE, FORMULA 1, FIA FORMULA ONE WORLD CHAMPIONSHIP, GRAND PRIX and related marks are trade marks of Formula One Licensing B.V.