A definição das dificuldades enfrentada pela equipe Penélopes no segundo dia de competições do Rally dos Sertões não poderia ser mais apropriado: foi uma verdadeira “corrida maluca”, conforme contaram Luciana Bragante e Patrícia Romanatti, que fazem neste ano sua estréia na principal competição off road do Brasil.
Segundo piloto e navegadora, a poeira, o calor e até uma ponte quebrada fizeram do trecho entre as cidades goianas de Padre Bernardo e Porangatu o mais difícil já enfrentado pela dupla desde que estrearam em competições oficiais, em dezembro de 2001.
“Não tivemos dificuldades com o terreno, mas sim com circunstâncias especiais. O pó era absurdo, muito maior do que a gente imaginava. Como uma ponte quebrou no meio da especial, muitos carros ficaram juntos e isso tornou a especial uma verdadeira corrida maluca, pois todos tentavam ficar na frente para escapar do pó”, conta a navegadora Patrícia Romanatti, de 27 anos.
Além dessas dificuldades, o carro das Penélopes apresentou um pequeno problema mecânico. “A bandeja do nosso Mitsubishi ficou torta depois de um choque com uma pedra e precisamos tirar o pé no final. Mas o importante é que tivemos muita garra para continuar na prova e continuar em busca de nossa meta, que é terminar o Rally dos Sertões”, completou Luciana, 26 anos.
Não foram apenas as Penélopes que enfrentaram dificuldades no dia de hoje. Pilotos como Klever Kolberg, Guilherme Spinelli, Ingo Hoffmann e Riamburgo Ximenes enfrentaram problemas e perderam muito tempo na especial. Com isso, a liderança entre os carros é de Édio Fuchter. O atual campeão na categoria carros foi o primeiro a chegar em Porangatu e continua liderando a aventura de mais de 4.000 km até São Luís (MA).
Nas motos, José Hélio lidera após o segundo dia de prova, com 4m22s à frente de Juca Bala. E, entre os caminhões, a liderança permanece nas mãos de Carlos Salvini.
A Penélopes Rally Team tem patrocínio de Asa Alumínio, Alto Alumínio e Motor Trailer; apoio de EE1 Multimídia, Pirelli, Red Bull e Brabus Mitsubishi Motors.