Rally dos Sertões chega no Maranhão para a reta final

O Rally Internacional dos Sertões ultrapassou os 1.000km de provas cronometradas em seis dias, entre Goiânia (GO) e Carolina (MA), passando por Tocantins. Na terça-feira (29/7) os competidores percorreram 309 km, divididos em duas Especiais entre Araguaína (TO) e Carolina, já no Maranhão, e agora entram na reta final da competição. “Foi o melhor dia de prova. Se o Sertões fosse todo dia assim, seria uma prova que não teria favorito, com mudanças de líder a todo momento. Gosto muito deste tipo de prova. Como somos do Ceará, estamos familiarizados com a areia”, comentou Riamburgo Ximenes, que pilota uma picape S10 do Chevrolet Rally Team (Chevrolet/MWM Motores Diesel/Pneus Goodyear/ Peças Genuínas GM/Garrett/Mineral/ Globaltrac/Globalstar) em parceria com o cearense Rogério Almeida.

A Especial dos Meninos teve 66 quilômetros de trechos travados, com trilhas estreitas, erosões, valet6as, muitas pedras e mata-burros de nível alto e lombadas que proporcionaram muitos saltos. Já a Especial do Jalapão, com 140 km de areia e muita navegação no cerrado, foi extremamente cansativa para os participantes, principalmente pelo calor de mais de 40 graus centígrados, que prejudicou muitos concorrentes. “Tivemos problemas nas duas especiais. Não foi nosso dia de sorte. Aliás, não tem sido nosso rali de sorte, e muitos imprevistos estão tirando nossas chances de conquistar o título mais uma vez”, apontou o catarinense Édio Fuchter, atual bicampeão do Rally dos Sertões em dupla com Milton Pereira. “Mas continuamos na luta para chegar entre os primeiros”, reforça o navegador catarinense da equipe apoiada por Chevrolet/MWM Motores Diesel/Pneus Goodyear/Peças Genuínas GM/ Garrett/Mineral/Globaltrac/Globalstar.

O antepenúltimo dia (quarta-feira) dia do Rally dos Sertões começará com um longo deslocamento de 230 km a partir de Carolina, um verdadeiro oásis no deserto maranhense, para a realização de uma especial de 202 km até chegar na porta de entrada de Barra da Corda, no Maranhão. “Ainda estamos vivos no rali. Já soubemos através da organização que ainda tem muita surpresa pela frente, e que a história desta edição pode até mudar radicalmente. Então, vamos continuar com nosso espírito guerreiro e de união”, dita o mineiro Luis Haas, diretor esportivo do Chevrolet Rally Team, o time mais vitorioso do rali mais competitivo e difícil da América latina. O trecho de quarta-feira (30/7) terá muita areia e depressões na pista, mas também haverá uma grande reta, de aproximadamente 30 km, onde os carros devem superar os 180 quilômetros de velocidade final. O percurso total do sétimo dia será de 436 km.