Rali dos Sertões prevê crescimento mesmo com crise econômica e concorrência olímpica

Prova terá maior número de participantes e patrocinadores em 2016 em relação ao ano passado

Rafael Valesi
São Paulo

A crise econômica pela qual passa o Brasil não atingiu em cheio o Rali dos Sertões, prova que exige altos investimentos da organização e de competidores devido aos custos da modalidade, o automobilismo. Os promotores da corrida, que neste ano acontecerá em setembro, comemoram o aumento no número de participantes.

Para a edição 2016 do rali, 133 veículos já estão inscritos, isto porque ainda há vagas abertas. No ano passado, em que a rota iniciou em Goiânia (GO) e terminou em Foz do Iguaçu (PR), foram 110, de acordo com números dos organizadores.

Já houve um incremento na categoria motos (55 contra 39), quadriciclos (15 a 6) e UTVs (31 a 30). Apenas entre os carros as inscrições não foram superadas (35 a 32).

Marcos Moraes, organizador do Rali dos Sertões, atribui o crescimento, mesmo em um momento econômico ruim e que poderia abalar a competição, ao percurso montado para 2016 e também ao período em que a prova acontecerá.

Neste ano, o rali acontecerá entre os dias 3 e 10 de setembro, com largada novamente em Goiânia, uma das tradições da prova, e chegada em Palmas, no Tocantins.

– Com esse roteiro, estamos trazendo um número de inscritos bem significativo. Os custos para os participantes voltarem para suas cidades após a prova serão menores. E o rali acontecerá em meio a um feriado. Isso ajuda os empresários que correm no rali – falou Moraes.

Tradicionalmente, o Rali dos Sertões era realizado entre o fim de julho e começo de agosto. No entanto, a prova foi transferida para setembro por ter outro grande evento concorrente: os Jogos Olímpicos Rio-2016.

Além do número de pilotos, houve também um crescimento de patrocinadores neste ano no rali. No ano passado, foram três. Em 2016, passou para quatro.