Em um esporte praticamente dominado por homens, uma mulher tenta provar que pode conquistar um espaço de respeito na Stock Car. Trata-se da paulista Ana Lima, que após uma carreira dedicada a motovelocidade, onde conquistou o título de campeã brasileira na categoria 250 cilindradas, agora busca novamente conquistar espaço entre os homens.
Ana acredita que o fato de ser a única mulher da Stock Jr. traz alguns privilégios. “Tem o lado positivo, você acaba sendo mais paparicada e bem cuidada. Os homens ainda vêem a mulher como sexo frágil, por isso acabam cuidando mais da gente. O lado negativo é que você sofre algum tipo de preconceito. Não posso dizer isso da Stock Car, não sofri nada. Na motovelocidade já aconteceu. Mas no geral é mais gostoso”, diz.
Neste Dia Internacional da Mulher, Ana também lembra que o circo da Stock Car conta com outra mulher, trata-se de Fernanda Parra, piloto da Katálogo Racing na Copa Vicar, antiga Stock Car Light. “Não a conheço pessoalmente, mas conheço o trabalho dela. As atenções maiores são para ela, que já está na categoria. É gostoso o fato de terem outras mulheres praticando o esporte, não me sentiria bem em ser a única. Acho muito legal e fico mais aliviada com isso”, finaliza Ana.