Os cinco pontos conquistados pelo 11º lugar na terceira etapa da Stock Jr. não foram suficientes para alegrar a paulista Ana Lima (AGV/Fit/Ajinomoto), única mulher no grid de 17 carros da categoria, depois da corrida deste domingo, em Curitiba. A piloto de 28 anos de idade, que em 2005 sagrou-se Campeã Brasileira de Motovelocidade e faz neste ano sua estréia sobre quatro rodas, teve um fim de semana complicado e encarou com certa frustração o resultado de hoje.
“Comecei os treinos andando bem, mas meu carro teve problemas no sábado de manhã e não consegui uma boa posição no grid. Na corrida, o mesmo defeito voltou a me atrapalhar e procurei me manter na pista para marcar alguns pontos, sem a preocupação de buscar um bom resultado”, lamentou a piloto, que passou a ocupar a 15ª posição na tabela.
O fim de semana de Ana Lima foi comprometido pela quebra do semi-eixo direito de seu carro, que é a peça responsável pela transmissão da potência do motor para as rodas. O problema ocorreu pela primeira vez no sábado, e foi recorrente no domingo. Com um dos semi-eixos inoperante, toda a tração fica concentrada em apenas uma das rodas, o que provoca desequilíbrio nas curvas e perda de rendimento nos trechos de aceleração plena.
“Meu carro ficou impossível de dirigir e passei a me arrastar pela pista. Não deu para ir além do 11º lugar, mas apesar dos problemas considero esta etapa mais positiva que a de Brasília, quando não conquistei nenhum ponto”, ponderou a piloto.
A terceira etapa da Stock Jr. superou as expectativas mais otimistas em relação à competitividade e terminou com uma das chegadas mais apertadas da história da categoria. A disputa entre Patrick Gonçalves e Lucas Finger só foi decidida na linha de chegada, com vantagem para Gonçalves por apenas 0s091.