Toyota Racing Series: Rodrigo Baptista destaca aprendizado

Foram 15 corridas em cinco finais de semana seguidos na Nova Zelândia, para apontar o inglês Lando Norris como campeão da Toyota Racing Series entre os 20 participantes de 14 países diferentes. Com a maior delegação ao lado dos anfitriões, os brasileiros aproveitaram bastante a experiência de correr na Oceania neste período de entressafra para temporada européia: Pedro Piquet foi o quinto, Bruno Baptista ficou em 11º e Rodrigo Baptista (HTPro Nutrition) terminou o certame na 16ª posição.

“Essas corridas foram muito produtivas para mim. Consegui aprender muito em todos os sentidos: acertar o carro, freada, aceleração e analisar e interpretar os gráficos de desempenho do carro. E esse era o meu objetivo de correr aqui. Tudo isso que aprendi vou usar esse ano lá na Europa”, comentou Rodrigo Baptista.

A despeito de seus melhores resultados nas 15 corridas terem sido na 11ª posição, Rodrigo Baptista é elogiado pelo seu coach, o piloto de Stock Car Sérgio Jimenez, levando em conta o noviciado do jovem de 19 anos de idade, que tem apenas uma temporada de experiência no automobilismo, correndo na Fórmula 3 Brasil e na Copa Petrobras de Marcas e Pilotos.

“O Rodrigo evoluiu bastante desde o primeiro treino da primeira corrida até a prova final. Ele começou tomando 1s4 do ponteiro e terminou com apenas 0s3 de desvantagem por volta. Ele foi entendendo e aprendendo, o que foi o mais importante”, elogiou o experiente e competente piloto, que chegou a correr de GP2 na Europa.

“As freadas e as retomadas de velocidade evoluíram imensamente, e isso fez ele melhorar muito. Estou contente. Foi difícil, pois o nível dos pilotos era alto e a competitividade e equilíbrio muito grandes, mas ele viu e entendeu tudo que era necessário para ser rápido”, encerrou Jimenez.

O Toyota Racing Series foi disputado por 20 pilotos de 14 países. Os monopostos utilizaram chassi do Fórmula 3 italiano Tatuus, com motor Toyota de 1,8 litros, produzindo 215 hp de potência, câmbio sequencial de seis marchas e pneus Michelin. Os motores e sistemas de gerenciamento de computador eram selados, e os 20 pilotos foram divididos em apenas quatro equipes, o que provocou um equilíbrio e competitividade muito grandes.