O piloto da equipe Londrina Truck Racing/ Delphi/ Itapemirim Cargas não está nem aí com a disputa pelo título entre Beto Monteiro (Ford), Wellington Cirino (Mercedes), Roberval Andrade (Scania) e Jonatas Borlengui (Volkswagen) na última etapa do campeonato de Fórmula Truck, no próximo final de semana dias 03, 04 e 05 de dezembro, em Brasília (DF). Leandro Totti espera repetir Vignaldo Fizio (Mercedes) que na prova final no ano passado roubou a cena dos postulantes ao título e subiu no ponto mais alto do pódio em Curitiba (PR). Com 54 pontos e ocupando a sétima posição na classificação geral do campeonato, Totti não tem mais possibilidades de lutar pelo título, mas isso não quer dizer que o piloto não poderá brigar pela vitória. Principalmente nessa disputa final onde acontece um fato inédito na categoria que é ter quatro candidatos ao título.
O piloto do caminhão Ford número 73 vem de uma prova fantástica em Tarumã (RS) na oitava etapa. Totti tinha reais condições de vitória, mas uma saída de pista logo na primeira volta e a perda de muitas posições trouxe dificuldades ainda maiores do que a já disputa ferrenha entre todos os competidores. “Aquela disputa com o Renato e a saída de pista, onde consegui voltar só no fim do batalhão, atrapalhou bastante a minha prova, a briga lá na frente já era grande, imagina se precisa fazer toda uma prova de recuperação para novamente estar próximo dos primeiros colocados”, resumiu Leandro.
A prova de 2003 no Distrito Federal, Leandro Totti estreava na Fórmula Truck pilotando um caminhão Volvo, foi um “batismo de fogo”. O piloto da Londrina Truck Racing/ Delphi/ Itapemirim Cargas não conseguiu terminar a prova assim como a grande maioria dos pilotos que abandonou devido ao forte desgaste que os caminhões sofreram. “É foi realmente uma prova muito difícil e no final só com dez caminhões na pista, sendo nove 12 litros e um só, o vitorioso Renato Martins, com um 9 litros”, informa Totti.
Essas são as maiores preocupações de Leandro Totti, a superioridade dos caminhões 12 litros nesta pista e o desgaste que os bólidos sofrem devido a alta velocidade que o circuito semi-oval impõe, as altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar. Por outro lado, o melhor retrospecto é dos caminhões 9 litros que venceram a etapa de 2002 com Beto Monteiro e em 2003 com Renato Martins. “É por isso que confiamos na possibilidade de vitória, o Beto e o Renato já provaram por dois anos seguidos que os caminhões 9 litros têm menor desgaste e, portanto, com um pouco de sorte nas disputas pode-se chegar na frente”, considera Leandro Totti. “E ainda, não podemos esquecer que no ano passado a média horária da volta mais rápida, durante a prova, foi de Djalma Fogaça, com o caminhão Ford, a quase 138 km/h”, finaliza o piloto da Londrina Truck Racing/ Delphi/ Itapemirim Cargas.