Martins trabalha duro para Campo Grande

O paulista Renato Martins intensificou o trabalho de preparação dos caminhões Volkswagen de sua equipe, visando a próxima etapa da Fórmula Truck, a sexta, que será disputada no Autódromo de Campo Grande, MS, no próximo domingo. Um dos pivôs dos últimos acontecimentos que envolveram pilotos, equipes e os comissários da categoria, que acabou redundando na desclassificação dos modelos Ford Cargo na última etapa, Martins prefere focar toda sua atenção aos caminhões de seu time, onde pilotam, além dele, a paranaense Débora Rodrigues e o paulista Jonatas Borlenghi. “Existem os comissários técnicos que estão na pista para fazer o trabalho deles, que é verificar o enquadramento dos caminhões dentro do regulamento da categoria. O caminhão Volkswagen foi examinado e aprovado, isto é o que interessa para nós. Quando eu tenho uma dúvida, recorro às autoridades e protesto, sempre dentro das regras e através de expedientes éticos”, declarou o piloto, que não teve nada a ver com a desclassificação dos Ford de Djalma Fogaça, Beto Monteiro e Leandro Totti, que foram examinados por ordem voluntária dos comissários da categoria, que também fizeram a mesma verificação no caminhão Volkswagen do próprio Renato Martins.

O piloto da Volkswagen entrou com recurso após a prova de Londrina, solicitando a medição da área visível dos pára-brisas dos modelos da Ford, que estavam em desacordo com o regulamento. Martins entrou com outro recurso, contestando a decisão dos comissários que o desclassificaram depois do treino oficial, quando marcou a pole position, em função de um suposto excesso de fumaça exalada por seu caminhão, recurso este, impetrado por Fogaça. “Utilizamos os caminhos legais junto ao poder constituído da Justiça Desportiva e espero e confio muito na postura do STJD da CBA, que sempre se tem mostrado preciso em suas decisões”, finalizou.

Apesar de voltar a estar a apenas dez pontos do líder na tabela, Renato Martins não foi o maior beneficiado pela desclassificação dos Ford em Londrina. O paranaense Wellington Cirino (Mercedes Benz), viu cair do céu, 11 pontos que lhe valeram uma posição na tabela. Cirino, terceiro na pista, foi declarado vencedor da prova e arrematou também os pontos conferidos ao líder na 12a passagem.