Anúncio de Hawkins na Aston Martin na F1 mostra que W Series cumpre papel

Jessica Hawkins é mais uma mulher que tem seu nome envolvido diretamente na F1. A Aston Martin anunciou a inglesa como sua nova pilota embaixadora oficial para trabalhar de perto com o time. Com mais uma mulher na principal categoria do automobilismo, a W Series tem cumprido o papel de ser uma vitrine de talentos.

A competidora vai ter jornada dupla neste campeonato. Além de exercer a função ao lado de Sebastian Vettel e Lance Stroll, também está no grid da segunda temporada da história da categoria exclusivamente feminina.

Aos 26 anos, a pilota nascida em Headley, no Reino Unido, tem passagens por diferentes categorias do automobilismo. Correu já na MRF Challenge 2000, Mini Challenge Britânico e fez provas no Jaguar iPace eTrophy. Além disso, atua como dublê e já esteve em filmes como Velozes e Furiosos e a franquia 007.

Entretanto, mesmo com anos de estrada e já alguma experiência, foi com a W Series que começou a ter atenção de fato. E é graças ao certame chefiado por Catherine Bond Muir que conseguiu a oportunidade de “realizar o sonho”, como a própria Jessica fez questão de afirmar.

Jamie Chadwick - Extreme E
Foto: Veloce Racing

“Quero agradecer a W Series, que é um campeonato brilhante que sem ele nunca teria essa chance inacreditável de trabalhar com uma equipe de F1. Vou continuar a correr na W Series esse ano e (…) vou me manter totalmente focada para dar o melhor de mim e conseguir o máximo de pontos possíveis no campeonato”, disse no anúncio oficial.

Acontece que Hawkins não foi a única ‘beneficiada’ de estar em uma categoria apenas para as mulheres. A W Series tem uma função: mostrar novos talentos femininos para o mundo do esporte a motor e sem fazer com que as pilotas se preocupem com outra coisa que não seja pilotar. Portanto, sem precisar levar dinheiro ou patrocínio.

Jamie Chadwick, primeira campeã da categoria e grande promessa do automobilismo, viu também sua vida mudar após a primeira temporada. Em 2020, a inglesa disputou a Fórmula Regional Europeia usando as cores da Prema. Quando foi anunciada na categoria, fez questão de agradecer o certame feminino.

“Não estaria nessa posição se não fosse a W Series no ano passado. Muito obrigada, Catherine Bond Muir”, chegou a escrever em suas redes sociais na época do anúncio, agradecendo a chefona da categoria. Em 2021, Chadwick também disputa na Extreme E e é pilota de desenvolvimento da Williams na F1.

Outros nomes são bons exemplos que mostram que, após estarem no grid de 2019, conseguiram alcançar grandes coisas em suas carreiras. Beitske Visser é um desses, já que ano passado correu no European Le Mans Series e atualmente está também no Mundial de Endurance.

Muitos torceram o nariz quando houve o anúncio do surgimento da W Series. Vista como uma categoria que segregaria ainda mais as mulheres no esporte a motor, recebeu uma chuva de críticas especialmente de pilotas. Entretanto, após uma temporada e se preparando para o segundo campeonato da história, começa a mostrar que, sim, tem cumprido o papel de trazer jovens talentos femininos à mostra.

 

 

Assine o clube de vantagens F1Mania+, aproveite os benefícios e ajude o site e suas plataformas a crescerem ainda mais. Acesse https://picpay.me/f1mania, busque por @f1mania no app PicPay ou clique aqui e saiba mais.

 

 

Siga-nos nas redes sociais:
YouTube
Twitter
Facebook
Instagram

 

Ouça nossos podcasts diários na sua plataforma favorita:
Spotify
Google Play Music
Deezer
iTunes
Amazon