Categoria: W Series
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25 de junho de 2021 08:00

W Series começa cheia de novidades e promessa de grandes brigas em 2021

A W Series vai, enfim, voltar às pistas. Após tanta espera, a categoria feminina usa o Red Bull Ring como palco da abertura da temporada 2021, que promete trazer muitas novidades, brigas e grande expectativa em volta das 18 pilotas do grid.

O certame chefiado por Catherine Bond Muir nasceu em 2019. Entretanto, por problemas de logística e viagem impostos pela pandemia do novo coronavírus, teve de cancelar a temporada 2020, realizando apenas a W Series eSports League, campeonato de provas virtuais.

Agora, 2021 marca o retorno da categoria para as pistas reais e com bagagem recheada de muitas novidades. A primeira foi o aumento do calendário, que passou de seis para oito etapas disputadas na Europa e América em um intervalo de cinco meses.

Jamie Chadwick vem para defender o título (Foto: W Series)

Além disso, a W Series vai distribuir pontos para a superlicença – documento necessário para correr na F1, além de implementar a estrutura de equipes no grid. Serão nove equipes com duas pilotas cada dividas entre parceiros externos e a própria categoria.

Entretanto, a maior das notícias é a parceria com a F1. Ao longo das oito corridas do calendário, a categoria feminina vai servir de evento preliminar, aumentando exponencialmente a visibilidade das competidoras ao longo do campeonato.

Após o grande sucesso que a primeira temporada apresentou, as expectativas para que o segundo ano de sua existência seja ainda maior. Tantas parcerias – ROKiT como patrocinadora máster, Ferrari como marca de champanhe, Puma fornecendo macacões e vestimenta -, só provam a confiança no certame.

E a atitude de adotar o sistema de equipes também se mostra grande acerto de Catherine, chefona da W Series. Antes, tudo era comandado apenas pela Hitech GP e todas as pilotas trocavam informações e dividiam seus dados.

Agora, as competidoras terão apenas suas companheiras e não terão de compartilhas os ‘pulos do gato’ e cartas na manga. Isso não apenas dá uma imagem de maior seriedade ao grid como também estimula ainda mais a competição entre todas, além de dar uma prévia do que encontrarão nos próximos passos da carreira – briga pelo título de equipes, por exemplo.

Catherine Bond Muir, chefona da categoria (Foto: W Series)

Ainda, o interesse de grandes nomes do mundo do esporte a motor como a Veloce, time que tem envolvimento do bicampeão de Fórmula E Jean-Éric Vergne e está na Extreme E, apenas mostra o crescimento que a W Series pode assumir nos próximos anos impulsionada com a ajuda de grandes personagens do esporte.

Em um grid recheado de talentos – Jamie Chadwick, atual campeã da categoria, Beitske Visser, vice de 2019 e atualmente no Mundial de Endurance, Bruna Tomaselli, que coleciona bons resultados na USF 2000 -, é esperado que a briga pelo título seja bastante apertada até a última corrida.

Ainda é cedo para cravar qualquer coisa – tanto para a temporada, que sequer começou, quanto para a categoria, que está apenas em seu segundo ano. Mas com os passos dados até o momento, é seguro dizer que ainda há muito o que crescer nos próximos campeonatos.

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