A W Series tem provado cada vez mais cumprir seu papel dentro do esporte a motor. Após o encerramento da temporada 2021, quatro pilotas foram anunciadas para testes coletivos em outras categorias, colhendo os frutos de estarem em uma categoria de cada vez maior exposição.
Neste ano, o certame exclusivamente feminino passou por diversas mudanças. Além de um calendário maior, com oito etapas, e mais diversificado, vindo até mesmo para as Américas, distribuiu pontos para a Superlicença e ainda dividiu os finais de semana com a F1.
As medidas, que aos poucos vem sendo implementadas a cada campeonato, tornam a W Series cada vez mais atraente. Ainda mais profissional e aumentando a atenção e exibição ao redor do mundo, as competidoras só tiveram a ganhar com a nova fase.
Jamie Chadwick foi coroada a grande campeã desta temporada. Em uma briga bastante disputada e equilibrada com Alice Powell, conquistou quatro vitórias e subiu ao pódio em sete de oito provas para colocar as mãos no bicampeonato na categoria.
O grande desempenho da dupla inglesa já lhes garantiu portas abertas no esporte a motor. No próximo dia 7 de novembro, no Bahrein, vão testar o Oreca LMP2 do Mundial de Endurance por convite da Richard Mille.
Mas isso não é tudo, pois Nerea Martí e Irina Sidorkova também estão agarrando novas oportunidades. A dupla estreante da W Series em 2021, ambas com um pódio na conta, vão ter a chance de guiar carros da Fórmula 3 em 9 de novembro em Magny-Cours, na França, com apoio da Iron Dames.
No último ano, Beitske Visser disputou a European Le Mans Series e em 2021 está correndo o Mundial de Endurance; Jessica Hawkins se tornou embaixadora oficial da Aston Martin F1; a própria Chadwick correr a Fórmula Regional Europeia em 2020 e corre na Extreme E em 2021.
Os exemplos de pilotas que estão trilhando caminho de sucesso no esporte a motor são vários. E quando se para avaliar, é esse o objetivo da categoria: dar espaço para as competidoras no automobilismo e servir de trampolim para que sigam com suas carreiras.
A W Series acabou de encerrar o segundo ano de sua história. Mas apesar de vida ainda curta e recente, o certame idealizado por Catherine Bond-Muir não apenas dá a chance que faltava à essas pilotas como ainda as exibe para que possam ir cada vez mais longe.