A W Series está se preparando para a segunda temporada de sua história. Nesta semana, a categoria exclusivamente feminina desembarca no circuito de Anglesey, no País de Gales, para cinco dias de testes coletivos antes do início do campeonato.
O certame chefiado por Catherine Bond Muir nasceu em 2019. Entretanto, por conta da pandemia do novo coronavírus, cancelou a temporada 2020, realizando apenas um campeonato virtual, o W Series eSports League que teve a vitória de Beitske Visser.
Então, para este ano, vai realizar todas as corridas presenciais e com uma novidade: servir de evento preliminar da F1 em oito etapas. As atividades de pré-temporada começaram nesta segunda-feira (17) e vão contar com 17 das 18 pilotas do grid de 2021 – Bruna Tomaselli é a representante brasileira.
Tasmin Pepper, pilota sul-africana, teve de ficar de fora por conta das restrições de viagens. Então, a W Series convidou outras três competidoras para andar no circuito localizado no País de Gales: Abbi Pulling, Gosia Rdest e Caitlin Wood – as duas últimas fizeram parte da temporada 2019.
Os testes terminam na sexta-feira e as pilotas terão oito horas de atividades, iniciando às 10h locais e encerrando às 18h locais [das 5h às 13h no horário de Brasília]. Originalmente, a pré-temporada aconteceria em Valência, na Espanha, mas teve de mudar por conta da Covid-19.
Outra mudança veio no calendário da W Series. Como a F1 teve de rearranjar as datas após a saída do GP da Turquia, adiantando em uma semana o GP da França, etapa prevista para o início da categoria feminina, o pontapé inicial agora acontece no GP da Estíria, com duas corridas consecutivas na Áustria.
Jamie Chadwick, atualmente pilota de desenvolvimento da Williams, foi a primeira campeã da história da W Series. A inglesa contou com duas vitórias e cinco pódios em seis corridas, vencendo o campeonato com dez pontos de vantagem para Visser, segunda colocada.