Com o primeiro e segundo lugares, a Toyota foi a força dominante na 89ª edição das 24 Horas de Le Mans, prova que teve largada no sábado e final às 16h deste domingo (22), no horário local francês. Mas o Brasil pôde comemorar mais um pódio na classificação geral com o resultado obtido por André Negrão, que ao lado dos franceses Nicolas Lapierre e Matthieu Vaxivière terminou no terceiro lugar pela equipe Alpine. O pódio de André Negrão é o sétimo conquistado pelo Brasil. Antes, José Carlos Pace (Jaguar, 1973), Raul Boesel (Jaguar, 1991), Ricardo Zonta (Peugeot, 2008), Lucas Di Grassi (Audi, 2013, 2014 e 2016) e Bruno Senna (Oreca/Gibson, 2020) também subiram os degraus dos melhores pilotos em edições anteriores.
A vitória na classificação geral ficou com o Toyota GR010 número 7, pilotado pelo trio Kamui Kobayashi/Mike Conway/José María López. O segundo lugar foi do Toyota #8, com Kazuki Nakajima/Brendon Hartley/Sébastien Buemi.
A Alpine não teve vida fácil na prova. O time francês batalhou pela liderança nas primeiras horas da corrida, e chegou a ocupar a segunda posição na hora inicial depois de largar em terceiro. Após uma rodada, o time se recuperou, e seguiu na mesma volta dos Toyota até a oitava hora de corrida. Neste momento, Vaxiviére cometeu um erro e ficou parado na brita, perdendo duas voltas. Após voltar para a pista, a Alpine partiu para uma corrida de recuperação.
Voltando na oitava posição, a Alpine começou a avançar, e tomou a terceira posição pouco antes da metade, após superar o Glickenhaus número 708 e o protótipo da Jota, que competiu na LMP2. No final da madrugada na França, Negrão precisou defender o terceiro lugar do Glickenhaus, mantendo o lugar no pódio. Nas horas finais, o Toyota número 8 apresentou um problema no tanque de combustível, que obrigava o time a fazer mais paradas e permitiu a aproximação do carro francês. Apesar de descontar voltas, o time terminou em terceiro, garantindo um pódio no retorno a classe principal em Le Mans.
Outros brasileiros
Ainda nos Hipercarros, Pipo Derani foi o quarto com um Glickenhaus SCG 007 também pilotado pelos franceses Franck Mailleux e Olivier Pla. Nas outras classes, o melhor brasileiro foi Felipe Fraga, que terminou em segundo lugar na LMGTE-Am com um Aston Martin Vantage AMR da TF Sport, depois de batalhar pela vitória com a AF Corse, time que correu com uma Ferrari 488 GTE EVO. Na mesma classe, Marcos Gomes largou em 16º e em duas horas já era vice-líder. Mas o brasileiro abandonou após bater com violência na barreira de pneus com o Aston Martin Vantage AMR, da equipe oficial de fábrica. A causa do acidente ainda não foi esclarecida, embora a suspeita seja falha da suspensão ou dos pneus. Gomes foi levado ao centro médico e passa bem, apesar de dores no pescoço pela desaceleração no momento da batida.
Na LMGTE-Pro, Daniel Serra chegou a liderar a corrida, e terminou na quinta posição com uma Ferrari 488 GTE EVO, depois de ter problemas com a suspensão do carro. Já na LMP2, Felipe Nasr abandonou a corrida no quarto final, após o Oreca 07-Gibson da Risi Competizione apresentar um problema quando aparecia entre os dez melhores.
As 24 Horas de Le Mans valeu pela quarta etapa do Mundial de Endurance. O próximo compromisso do campeonato está agendado para o dia 30 de outubro, com a disputa das 6 Horas do Bahrein, em Sakhir.
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