Mike Conway lamentou a penalização que tirou o Toyota Gazoo Racing #7 da vitória da etapa do Mundial de Endurance nos Estados Unidos. Ainda, o competidor destacou que a punição não passou de bizarra e quer entender melhor a sanção.
O trio do carro da marca japonesa é composto por Conway, Kamui Kobayashi e Nyck de Vries. Na prova do Lone Star Le Mans, sustentava a primeira posição do pelotão quando recebeu um drive-through com apenas 45 minutos para o final de uma corrida de 6 horas de duração.
O motivo foi que o competidor nipônico do carro não respeitou uma bandeira amarela na curva 11 causada pelo Peugeout #94 parado do lado esquerdo da pista após ter parado por problemas mecânicos com 2h para a bandeira quadriculada.
Então, quando Kobayashi cumpriu a punição, caiu para a segunda posição atrás do AF Corse #83 pilotado por Robert Shwartzman. O ex-F1 tentou recuperar a liderança, mas completou a disputa na segunda colocação a apenas 1s780 dos vencedores.
Conway chegou a comemorar a escalada que a Toyota mostrou na prova norte-americana do WEC após ter largado em nona, mas ainda custa a entender o motivo da penalização a Kamui.
“Vindo para a corrida, realmente não sabíamos onde terminaríamos. Pensei que estar entre os cinco primeiros seria bom, talvez um pódio. Mas conforme a corrida evoluiu, nosso ritmo pareceu melhorar conforme a aderência aumentava”, refletiu.
“Nós nos encontramos na liderança e pensei que conseguiríamos isso. Foi apenas uma infelicidade com a bandeira amarela. Preciso rever, mas pareceu um pouco estranho o motivo da nossa penalidade. Parecia um único amarelo acenado, e era para um carro estacionado no lado esquerdo. Desacelerar em linha reta… parece bizarro. Isso matou a vitória, realmente”, seguiu.
“Kamui se esforçou muito para recuperar a vitória e fez bem em voltar para dois segundos, mas foi só isso. Todos fizeram um bom trabalho, equipe de box, pilotos, o pitwall fez algumas boas chamadas e isso realmente nos colocou na luta. Felizes em fazer isso porque entramos nisso sem pensar que poderíamos [lutar pela vitória]”, encerrou.