A briga no pelotão da classe LMGT3 do Mundial de Endurance está para lá de apertada. Tanto que Charlie Eastwood, piloto da TF Sport, reconheceu que vai ser difícil conseguir bater os adversários para o restante da temporada.
A Mathey PureRxcing, da Porsche, tem dominado a recém criada categoria do WEC. Até o momento, já conquistou duas vitórias com Alex Malykhin, Joel Sturm e Klaus Bachler, uma delas em Interlagos, e sustenta a liderança da classificação sem gradndes problemas.
Enquanto isso, o Chevrolet Corvette #81 de Eastwood e seus companheiros Rui Andrade e Tom van Rompuy começou o campeonato com uma pole-position no Catar 1812km, mas desde então, não tem encontrado a competitividade e teve uma sétima colocação como melhor resultado.
Na última etapa disputada, as 6 Horas de São Paulo, cruzaram a linha de chegada apenas na oitava colocação após terem se classificado apenas duas posições atrás dos vencedores da Manthey PureRxcing.
Fazendo um balanço do campeonato, Charlie apontou que Malykhin sendo um piloto bronze, combinado com a força operacional do time e o BoP favorável do #92, o torna imbatível. “Os Bronze são os mais divididos e tem sido nos últimos anos”, comentou.
“Mas quando você tem um Bronze super rápido, dois profissionais rápidos e o gigante que é Manthey, é difícil competir contra eles. No lado do BoP, eles têm sido muito fortes, o que torna tudo muito difícil porque o carro irmão [nº 91] com uma formação um pouco menor também está sempre lá em cima”, seguiu.
“Parece haver apenas alguns que se destacaram no topo do pelotão e parece que não somos muito proativos em tornar o pelotão mais próximo. No meio do pelotão, como vimos no Brasil com McLaren, BMW, Ferrari, Ford e nós, estávamos todos dentro de alguns segundos. Mas houve dois que se destacaram durante todo o ano, o que torna tudo bem difícil”, concluiu.