A Ford Performance não está com planos em entrar em uma classe de ponta dos protótipos. Mark Rushbrook, chefe global de automobilismo, inclusive pontuou que a extensão das regras do regulamento para as classes GTP/Hypercarros em nada afeta a marca.
Enquanto a Hyundai e McLaren estão estudando as possibilidades das classes top após a decisão da FIA, ACO e IMSA sobre estender o regulamento até 2029, o status da Ford ainda é um mistério, apesar de que não tenha descartado completamente o programa.
Inclusive, o presidente da IMSA, John Doonan, chegou a dizer ao Sportscar365 na última semana que há potenciais novas fábricas interessadas em fazer suas estreias já em 2026.
Já Rushbrook, falando ao mesmo portal especializado, negou que há qualquer tipo de decisão sendo tomada, mas reconheceu a força atual das corridas de carros esportivos de alto nível, nas quais voltou este ano com o Mustang GT3 e subiu ao pódio na classe LMGT3 nas 24 Horas de Le Mans.
“Acredito que o automobilismo em todo o mundo está muito forte agora, especialmente as corridas de carros esportivos. Muito disso se deve às organizações que trabalham juntas com convergência e estabilidade. Foi isso que tornou o GT3 possível para nós. Também tornou o protótipo ou o Hypercarro possível para muitos outros fabricantes”, pontuou.
“Se você olhar para as corridas que estão acontecendo, é uma ótima corrida, tanto do lado da IMSA quanto do WEC. Faz sentido para eles estenderem [os regulamentos]. Por definição, isso torna a pista mais longa. Não significa que estamos taxiando para a pista.”
Ainda, ao ser questionado se a Ford descartou um programa GTP ou de Hypercarros, respondeu que “quando tivermos algo a dizer, nós diremos”.
