Ryo Hirakawa falou sobre sua experiência andando na Fórmula 1. O piloto apontou que seus testes e quilometragem com um carro da categoria o ajudou a melhorar seu desempenho no Mundial de Endurance em 2024.
O competidor faz parte da Toyota nos Hypercarros desde a temporada 2022, e seus laços com a marca japonesa ainda permitiram abrir portas para um papel de piloto de testes e reserva da McLaren desde 2023.
Como parte de suas obrigações com a equipe britânica, Hirakawa já participou de uma série de testes privados em carros antigos com o MCL35M e motor de 2021 e o MCL36 com o motor de 2022. Ainda, fez sua estreia em um treino livre oficial no TL1 do GP de Abu Dhabi do ano passado.
Não apenas isso, o japonês ainda teve a oportunidade de guiar um carro da Haas nos testes pós-temporada também em Abu Dhabi, como parte da nova afiliação da Toyota com a equipe estadunidense.
Hirakawa, então, optou por deixar a Super Fórmula, onde correu em 2022 e 2023, para poder se focar mais na F1, uma decisão que sente que também o deixou melhor no WEC. “O trabalho que tenho feito na Fórmula 1 me permitiu ver algumas novas tecnologias e fazer alguns testes, o que mostra que ainda posso melhorar algumas coisas que podem ser refletidas aqui [no WEC]”, disse ao Sportscar365.
“Você aprende algumas técnicas novas ou a maneira de pensar sobre sua pilotagem. Também na F1, há muito em termos de ciência de pneus que pode ser aplicado aqui. É bom saber o que esses pilotos estão fazendo durante uma semana de corrida para melhorar o carro e a equipe. A maneira como analisam sua pilotagem, aprendi muito com eles. Sinto que consegui melhorar bastante minha pilotagem e entendo bem”, seguiu.
“Às vezes tenho a sensação de que deveríamos fazer assim, ou não, mas eles usam certas palavras que podem ajudar você a entender melhor. Desde que testei lá [na McLaren], posso ter algumas palavras para explicar o que está acontecendo. Costumava ser mais como uma sensação, isso foi uma grande coisa para mim. Mudou muito para pensar sobre pilotar, o que fazer e o que não fazer”, continuou.
“Normalmente você segue suas sensações, mas às vezes você comete erros. Eles fazem isso mais com frases. Isso tem me ajudado bastante. Claro que você ainda faz isso com seus instintos, mas você está adicionando outra camada”, encerrou.