Nicolas Lapierre está considerando se aposentar das pistas ao final da temporada 2024 do Mundial de Endurance. Entretanto, não seria uma aposentadoria total, já que cogita assumir um papel de gestão na Alpine.
O veterano francês está no grid da categoria de corridas de longa duração desde 2012, e sua primeira aparição nas 24 Horas de Le Mans aconteceu cinco anos antes, em 2007.
Enquanto isso, seu envolvimento com a Alpine e sua parceira Signatech giram em torno de 2016, quando se junto à equipe na antiga classe LMP2, vencendo o título daquele ano e sua segunda de quatro vitórias em Le Mans.
Mais tarde, em 2021, Lapierre esteve envolvido nos primeiros esforços da Alpine na classe dos Hypercarros com a antiga equipe ORECA LMP1, e retornou ao time neste ano para a primeira temporada do A424 LMDh que ajudou a desenvolver.
Agora, após tanto tempo de jornada com a marca francesa, está considerando encerrar sua carreira que conta com 17 vitórias no WEC, sendo oito delas na classe de ponta. “Para mim, foi realmente importante correr este ano porque fui parte deste projeto desde o início e queria estar aqui no primeiro ano”, falou ao Sportscar365.
“Mas agora eu fiz 40 anos e estou buscando o próximo capítulo da minha carreira. Gosto de trabalhar fora do carro também, então, estou considerando isso. No momento, no campeonato, é muito legal pilotar com tantas fábricas”, pontuou.
“Tive anos na classe de ponta onde não era realmente assim e gostei disso como piloto. Não é uma decisão fácil, estou pensando sobre isso”, completou.
Sobre um papel de gestão, Nicolas já está envolvido na função com a Cool Racing, equipe que disputa a European Le Mans Series. O francês se tornou chefe do time em 2021. “Isso está indo muito bem, estou gostando bastante, tanto quanto pilotar. Claro que pode me influenciar a parar de correr um pouco mais cedo e focar nisso”, disse.
“Acho que posso fazer um bom trabalho nisso e aproveitar também. Bem, veremos, não está decidido ainda. Estou conversando com Bruno [Famin] e Philippe [Sinault] sobre isso, é uma discussão aberta, mas precisamos decidir antes do final do ano. Eu ficaria feliz em ambos os casos”, encerrou.