Maxime Martin falou sobre sua saída da BMW e ida para a Mercedes-AMG no Mundial de Endurance. O piloto afirmou que a falta de promoção para ser piloto titular da LMDh foi o que motivou a mudança de marcas.
No mês passado, o vencedor de classe de 2020 de Le Mans deixou a BMW após sua segunda passagem pela montadora, afirmando que o motivo era porque iria “perseguir novos desafios”.
Pouco depois, o belga assinou com a marca alemã para ser um dos pilotos de fábrica e, inclusive, fará sua estreia neste final de semana nas 24 Horas de Daytona defendendo a GetSpeed.
Então, perguntado pela Sportscar365 as razões por trás da mudança de marcas, o competidor apontou que era por uma ‘série de razões’, mas que parte de sua decisão foi por conta de esperar ter uma vaga titular com o LMDh, mas que não se materializou.
“No final, definitivamente não estava procurando mudar nada, e a primeira ideia quando voltei para a BMW foi ficar por mais tempo. Com certeza não esperava mudar depois de dois anos. Mas tivemos algumas discussões sobre a LMDh e no final, isso não aconteceu, então não queria ficar só por ficar”, comentou.
“Não queria ficar em nenhuma situação frustrante. Acho que estava claro do meu lado que tivemos essas discussões e no final, não deu certo, então é melhor seguir em frente e ir para outro lugar. Eu sempre disse que queria estar na LMDh, no WEC e na BMW. Então essa foi minha ideia. Com certeza, quando entrei para a BMW, não era o caso, era apenas para a GT”, seguiu.
“Mas então passamos dois anos juntos, eles tiveram algumas discussões, eu fiz algumas corridas, e é assim que é”, completou.