A saída da Isotta Fraschini do Mundial de Endurance em 2024 não é o fim da linha para a marca italiana. Ao menos é o que acredita Michelotto Engineering, a empresa responsável pela construção do Hypercarro, que espera ver no grid em 2025.
Na última semana, a Isotta Fraschini anunciou que estava deixando o WEC de maneira imediata após disputas as cinco primeiras etapas do ano. Acontece que a notícia chegou quando todo o equipamento já estava em transferência para os EUA, onde acontece a sexta corrida do ano neste final de semana.
Fazendo o début no pelotão neste campeonato, a estreia passou por alguns percalços para a parceria italiano-francesa, em parte por conta dos testes bastante limitados e pilotos com pouca experiência.
O carro, comandado por Jean-Karl Vernay, Antonio Serravalle e Carl Wattana Bennett conseguiu uma 14ª colocação nas 24 Horas de Le Mans como melhor resultado da temporada.
A Michelotto, que tem base em Pádua, ficou conhecida nos últimos anos por ser a empresa que fabricou os carros GTE e GT3 da Ferrari até o 488. Essa foi uma das várias parceiras de alto nível contratadas pela Isotta Fraschini para seu programa WEC, junto com a construtora de motores HWA e a Williams Advanced Engineering.
Avaliando toda a situação da Isotta Fraschini, Giuliano Michelotto, fundador da empresa, afirmou entender a decisão de retirada imediata do WEC, já que “continuar sem nenhuma perspectiva de melhoria continuaria a prejudicar a marca Isotta Fraschini”.
Entretanto, apontou que “absolutamente, este não é o fim do projeto. O que sugeri a Isotta Fraschini é retornar ao WEC em 2025 com uma ou mais equipes e correr e mostrar o que o carro pode fazer. Acho que há um grande interesse em LMH e LMDh entre as equipes. Meu ponto de vista é que há uma possibilidade de 80 por cento de voltar ao grid no ano que vem”, pontuou ao SportsCar365.