A Peugeot não se animou com o bom desempenho mostrado nas 6 Horas de São Paulo do Mundial de Endurance. Olivier Jansonnie, chefe técnico da marca, destacou que a boa prova se deu mais por conseguirem lidar de maneira inteligente com os pneus.
A classificação em Interlagos não foi nada positiva para o Peugeot 9X8 #93, conseguindo apenas a 17ª colocação do grid. Entretanto, na corrida do domingo, o carro dividido por Jean-Éric Vergne, Nico Müller e Mikkel Jensen conseguiu ganhar terreno e alcançou o melhor resultado desde a prova em Ímola, em abril.
Uma das chaves de o time conseguir ganhar terreno na prova em São Paulo foi de investir nos pneus duros durante quase toda a disputa, trocando apenas na parte final para os médios a medida que a temperatura do asfalto baixava.
Mas Jansonnie admitiu que a aplicar a perfeição a estratégia foi o responsável pelo resultado, não necessariamente uma melhora do desempenho. “Sabíamos desde o treino livre que não tínhamos o ritmo para brigar na frente. Estávamos pensando em brigar contra Alpine, BMW e Lamborghini”, comentou.
“E foi isso o que fizemos e tivemos sucesso. Se você olhar para o segundo stint no final, tivemos uma escolha de pneus diferente das demais equipes. Estávamos um pouco preocupados sobre a degradação, então, não queríamos fazer um stint duplo nos pneus. Acho que foi a decisão correta no final”, continuou.
“Ambos carros tinham pouca degradação e isso explicou o motivo de mesmo sem um ritmo tão bom, pudemos terminar numa boa posição. Foi uma corrida positiva para nós em termos de operação, mas o ritmo não estava lá. Tiramos o melhor disso. Se não pode ser rápido, precisa ser esperto”, emendou.
“Mas ainda temos de encontrar o ritmo e é difícil de dizer se nesse caso seremos melhores ou não no COTA [próxima etapa]”, concluiu.
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