A sequência de vitórias consecutivas da TOYOTA GAZOO Racing nas 24 Horas de Le Mans chegou ao final após uma batalha épica e corajosa de um dia inteiro na edição do centenário da lendária corrida francesa.
Depois de cinco vitórias consecutivas em Le Mans, os campeões mundiais enfrentaram o desafio recorde com 16 Hypercars, tendo concorrentes da Cadillac, Ferrari, Peugeot e Porsche. Uma multidão de 325.000 pessoas, com ingressos esgotados, testemunhou uma competição excepcionalmente acirrada com drama e emoção até o final.
Os vencedores do ano passado, Sébastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa, no GR010 HYBRID número 8, superaram todos os competidores, exceto um. Após 24 horas incansáveis de corrida, o trio cruzou a linha de chegada em segundo lugar, 1min21s793 atrás do vencedor, a Ferrari número 51.
“Foi uma corrida dura. Em determinado momento, não foi fácil permanecer na pista devido às mudanças nas condições no início da corrida. Demos o nosso melhor e os pressionamos até o fim. A Ferrari foi mais rápida, então tivemos que forçar muito para disputar com eles. Fizemos de tudo para vencer e parabéns à Ferrari pela vitória. Agora vamos olhar para o Mundial e trabalhar duro para voltar mais fortes nas próximas corridas”, disse Sébastien Buemi.
Somente um GR010 HYBRID alcançou a bandeira quadriculada ao final de 342 voltas. O GR010 HYBRID número 7 de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López viram as esperanças de vitória frustradas sem culpa alguma, por um acidente após oito horas. Kamui estava ao volante quando seu carro foi atingido por trás, causando danos terminais.
“O carro número 8 fez uma ótima corrida, eles deram 100% e isso é tudo que você pode pedir. Obrigado a toda a equipe por fazer um trabalho incrível todas as semanas. Infelizmente, foi uma corrida curta para o nosso carro. Estávamos aguentando as condições difíceis, não cometemos nenhum erro e continuamos na luta. Talvez não tenhamos sido os mais rápidos, mas estávamos fazendo nosso trabalho. É uma pena termos sido eliminados nessas circunstâncias, mas houve vários incidentes nessas slow zones”, disse Mike Conway.
Ambos os GR010 HYBRIDs estiveram na frente desde o início, quando Buemi liderou as primeiras etapas depois de largar em terceiro, com Conway lutando pelas posições do pódio desde o quinto lugar no grid.
Uma batalha emocionante começou na sequência com disputas roda a roda entre os dez primeiros durante as primeiras horas de prova. Duas pancadas de chuva contribuíram para o drama e as posições mudaram tão frequentemente quanto as condições, com os GR010 HYBRIDs mantendo-se firmes na disputa durante o primeiro terço da corrida.
Nesse período, o carro número 7 liderou o ataque na segunda colocação, mas sua corrida terminou na Tertre Rouge. Aproximando-se de uma “slow zone”, onde se aplica uma velocidade máxima de 80 km/h e as ultrapassagens são proibidas, Kobayashi reduziu a velocidade para evitar a ultrapassagem de outro carro e foi atingido por trás. O impacto causou danos ao eixo de transmissão, pneus e carroceria, o que impediu o retorno do carro aos boxes.
“É difícil acreditar no que aconteceu. Durante um procedimento de slow zone, um carro à frente freou e eu reagi para evitar uma penalidade, mas fui atingido por trás. Danificou o carro e não havia solução para voltar aos boxes. Foi difícil para nós porque acho que fizemos um trabalho forte até então. O carro número 8 lutou o máximo possível até o final e terminou em segundo. Obrigado a todos que apoiaram. Voltaremos a lutar juntos em breve”, disse Kamui Kobayashi, piloto do carro número 7 e chefe de equipe.
Em uma demonstração de espírito de equipe e determinação, a equipe de mecânicos e engenheiros do carro numeral 7 deixou essa decepção de lado e imediatamente uniu forças com seus colegas do outro GR010 HYBRID para fortalecer o time da TOYOTA GAZOO Racing.
“Posso olhar para trás e ficar feliz com meu stint porque, quando entrei no carro, estávamos no final do top-10 e voltei para os boxes em terceiro. Foi uma corrida difícil, mas nós tentamos de tudo. O que aconteceu não foi culpa de Kobayashi porque ele fez tudo corretamente. É decepcionante, claro, mas todos nós ficamos na pista para dar nosso apoio ao carro número 8. Eles deram tudo de si e nos deixaram orgulhosos”, disse José María López.
Depois que os carros número 94 da Peugeot e o numeral 50 da Ferrari tiveram problemas, o carro 8 da TOYOTA GAZOO Racing travou uma batalha especial com o número 51 da Ferrari, com a Toyota liderando no início da manhã até cair para o segundo lugar ao parar para consertar um divisor dianteiro danificado e um furo no pneu traseiro direito.
Os dois líderes mantiveram um ritmo implacável. Após 20 horas de corrida, apenas três segundos separavam os dois líderes e não houve trégua até próximo das horas finais.
Quando Hirakawa assumiu o carro faltando duas horas do fim, após um impressionante stint quádruplo de Hartley, ele estava 16 segundos atrás. O japonês começou a diminuir a diferença, mas momentos depois o carro escapou na curva Arnage, atingindo as barreiras e danificando a carroceria dianteira e traseira. O número 8 manteve o segundo lugar, apesar de perder três minutos.
“Obrigado ao Sébastien e Brendon pelo grande esforço. Obrigado também à equipe que fez um trabalho fantástico durante toda a semana e a todos os nossos torcedores pelo incentivo. Foi muito difícil desafiar a Ferrari, mas nunca perdemos a esperança e tentamos de tudo para vencer Le Mans novamente. Restam três corridas na temporada, então vamos nos concentrar no Campeonato Mundial, é tudo o que podemos fazer agora”, disse Ryo Hirakawa.
Depois desses reparos, Hirakawa voltou à pista, mas a disputa com a líder Ferrari estava encerrada, sendo a prioridade chegar à bandeira quadriculada com segurança na segunda colocação que, apesar da decepção, aumenta a vantagem de seus pilotos no Campeonato Mundial para 25 pontos.
“Não tivemos o desempenho absoluto, mas ainda estávamos lá, pressionando a Ferrari o tempo todo. Por um momento, estava ficando emocionante no final, quando as condições voltaram um pouco para nós e começamos a diminuir a diferença. Parece que chegamos tão perto, mas estávamos tão longe. Desejo parabéns à Ferrari”, disse Brendon Hartley.
A vantagem da TOYOTA GAZOO Racing no Campeonato Mundial de Construtores foi reduzida para 18 pontos sobre a Ferrari, com três corridas restantes. A próxima corrida, as 6 Horas de Monza, acontece daqui quatro semanas, no dia 9 de julho.A sequência de vitórias consecutivas da TOYOTA GAZOO Racing nas 24 Horas de Le Mans chegou ao final após uma batalha épica e corajosa de um dia inteiro na edição do centenário da lendária corrida francesa.
Depois de cinco vitórias consecutivas em Le Mans, os campeões mundiais enfrentaram o desafio recorde com 16 Hypercars, tendo concorrentes da Cadillac, Ferrari, Peugeot e Porsche. Uma multidão de 325.000 pessoas, com ingressos esgotados, testemunhou uma competição excepcionalmente acirrada com drama e emoção até o final.
Os vencedores do ano passado, Sébastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa, no GR010 HYBRID número 8, superaram todos os competidores, exceto um. Após 24 horas incansáveis de corrida, o trio cruzou a linha de chegada em segundo lugar, 1min21s793 atrás do vencedor, a Ferrari número 51.
“Foi uma corrida dura. Em determinado momento, não foi fácil permanecer na pista devido às mudanças nas condições no início da corrida. Demos o nosso melhor e os pressionamos até o fim. A Ferrari foi mais rápida, então tivemos que forçar muito para disputar com eles. Fizemos de tudo para vencer e parabéns à Ferrari pela vitória. Agora vamos olhar para o Mundial e trabalhar duro para voltar mais fortes nas próximas corridas”, disse Sébastien Buemi.
Somente um GR010 HYBRID alcançou a bandeira quadriculada ao final de 342 voltas. O GR010 HYBRID número 7 de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López viram as esperanças de vitória frustradas sem culpa alguma, por um acidente após oito horas. Kamui estava ao volante quando seu carro foi atingido por trás, causando danos terminais.
“O carro número 8 fez uma ótima corrida, eles deram 100% e isso é tudo que você pode pedir. Obrigado a toda a equipe por fazer um trabalho incrível todas as semanas. Infelizmente, foi uma corrida curta para o nosso carro. Estávamos aguentando as condições difíceis, não cometemos nenhum erro e continuamos na luta. Talvez não tenhamos sido os mais rápidos, mas estávamos fazendo nosso trabalho. É uma pena termos sido eliminados nessas circunstâncias, mas houve vários incidentes nessas slow zones”, disse Mike Conway.
Ambos os GR010 HYBRIDs estiveram na frente desde o início, quando Buemi liderou as primeiras etapas depois de largar em terceiro, com Conway lutando pelas posições do pódio desde o quinto lugar no grid.
Uma batalha emocionante começou na sequência com disputas roda a roda entre os dez primeiros durante as primeiras horas de prova. Duas pancadas de chuva contribuíram para o drama e as posições mudaram tão frequentemente quanto as condições, com os GR010 HYBRIDs mantendo-se firmes na disputa durante o primeiro terço da corrida.
Nesse período, o carro número 7 liderou o ataque na segunda colocação, mas sua corrida terminou na Tertre Rouge. Aproximando-se de uma “slow zone”, onde se aplica uma velocidade máxima de 80 km/h e as ultrapassagens são proibidas, Kobayashi reduziu a velocidade para evitar a ultrapassagem de outro carro e foi atingido por trás. O impacto causou danos ao eixo de transmissão, pneus e carroceria, o que impediu o retorno do carro aos boxes.
“É difícil acreditar no que aconteceu. Durante um procedimento de slow zone, um carro à frente freou e eu reagi para evitar uma penalidade, mas fui atingido por trás. Danificou o carro e não havia solução para voltar aos boxes. Foi difícil para nós porque acho que fizemos um trabalho forte até então. O carro número 8 lutou o máximo possível até o final e terminou em segundo. Obrigado a todos que apoiaram. Voltaremos a lutar juntos em breve”, disse Kamui Kobayashi, piloto do carro número 7 e chefe de equipe.
Em uma demonstração de espírito de equipe e determinação, a equipe de mecânicos e engenheiros do carro numeral 7 deixou essa decepção de lado e imediatamente uniu forças com seus colegas do outro GR010 HYBRID para fortalecer o time da TOYOTA GAZOO Racing.
“Posso olhar para trás e ficar feliz com meu stint porque, quando entrei no carro, estávamos no final do top-10 e voltei para os boxes em terceiro. Foi uma corrida difícil, mas nós tentamos de tudo. O que aconteceu não foi culpa de Kobayashi porque ele fez tudo corretamente. É decepcionante, claro, mas todos nós ficamos na pista para dar nosso apoio ao carro número 8. Eles deram tudo de si e nos deixaram orgulhosos”, disse José María López.
Depois que os carros número 94 da Peugeot e o numeral 50 da Ferrari tiveram problemas, o carro 8 da TOYOTA GAZOO Racing travou uma batalha especial com o número 51 da Ferrari, com a Toyota liderando no início da manhã até cair para o segundo lugar ao parar para consertar um divisor dianteiro danificado e um furo no pneu traseiro direito.
Os dois líderes mantiveram um ritmo implacável. Após 20 horas de corrida, apenas três segundos separavam os dois líderes e não houve trégua até próximo das horas finais.
Quando Hirakawa assumiu o carro faltando duas horas do fim, após um impressionante stint quádruplo de Hartley, ele estava 16 segundos atrás. O japonês começou a diminuir a diferença, mas momentos depois o carro escapou na curva Arnage, atingindo as barreiras e danificando a carroceria dianteira e traseira. O número 8 manteve o segundo lugar, apesar de perder três minutos.
“Obrigado ao Sébastien e Brendon pelo grande esforço. Obrigado também à equipe que fez um trabalho fantástico durante toda a semana e a todos os nossos torcedores pelo incentivo. Foi muito difícil desafiar a Ferrari, mas nunca perdemos a esperança e tentamos de tudo para vencer Le Mans novamente. Restam três corridas na temporada, então vamos nos concentrar no Campeonato Mundial, é tudo o que podemos fazer agora”, disse Ryo Hirakawa.
Depois desses reparos, Hirakawa voltou à pista, mas a disputa com a líder Ferrari estava encerrada, sendo a prioridade chegar à bandeira quadriculada com segurança na segunda colocação que, apesar da decepção, aumenta a vantagem de seus pilotos no Campeonato Mundial para 25 pontos.
“Não tivemos o desempenho absoluto, mas ainda estávamos lá, pressionando a Ferrari o tempo todo. Por um momento, estava ficando emocionante no final, quando as condições voltaram um pouco para nós e começamos a diminuir a diferença. Parece que chegamos tão perto, mas estávamos tão longe. Desejo parabéns à Ferrari”, disse Brendon Hartley.
A vantagem da TOYOTA GAZOO Racing no Campeonato Mundial de Construtores foi reduzida para 18 pontos sobre a Ferrari, com três corridas restantes. A próxima corrida, as 6 Horas de Monza, acontece daqui quatro semanas, no dia 9 de julho.