Van der Linde aponta limitações por pacote antigo do Lexus no WEC: “Exploramos os limites”

Kelvin van der Linde reconheceu que é preciso manter os pés no chão quanto às expectativas de correr no Mundial de Endurance. O piloto reconheceu que teve de se adaptar ao que era esperado, especialmente porque a Akkodis ASP está explorando o que é capaz com o carro mais antigo do pelotão da LMT3.

Com sete anos de idade, o Lexus RC F GT3 que Van der Linde compartilha com Arnold Robin e Clemens Schmid é o mais velho da classe do WEC. Ainda mais se for comparado com os carros de 2024 como o Ford Mustang GT3, o Aston Martin Vantage GT3 e o Chevrolet Corvette Z06 GT3.R.

No início do campeonato, Jerome Policand, chefe da equipe, apontou que algumas modificações foram feitas no pacote do carro, mais notavelmente focados em mudanças aerodinâmicas e atualizações elétricas.

Apesar de todas as mudanças e atualizações, os carros do time estiveram apenas ocasionalmente na zona de pontos do Mundial de Endurance, apesar de ambos terem terminado dentro da zona de pontos nas 24 Horas de Le Mans.

Portanto, Kelvin apontou o esforço da equipe francesa em tentar avançar no pelotão, mas sabe que a idade do Lexus é um impeditivo para resultados melhores. “Há progresso, mas com um carro tão velho, há um escopo do que é possível alcançar e é óbvio que não é tanto quanto um carro novo”, disse ao Sportscar 365.

“Muito do hardware e coisas assim que são muito velhos agora e você chega ao ponto que está explorando os limites do que o hardware é capaz de fazer. Você tem boas ideias, tem certas coisas que quer para implementar, mas é apenas fisicamente impossível com a homologação do carro”, continuou.

“As ideias estão lá, a execução é difícil porque como disse, você chega a um ponto onde o nível de tecnologia que somos capazes de usar não são realmente compatíveis com o carro que temos no momento”, completou.



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