Se não chega a ser uma “jogada de toalha”, pode ao menos ser considerada uma mudança de rota. Depois do decepcionante 7º lugar no grid da prova de abertura da temporada do WTCC, o paranaense Augusto Farfus reconheceu que os pontos da corrida de complemento parecem estar mais ao alcance de suas mãos. “Vamos tentar maximizar (os pontos). Talvez possa ser mais vantajoso aproveitar o sistema de grid invertido e garantir a pole da segunda prova com o 8º lugar na primeira. Mas não é tão fácil assim. Primeiro, porque estou cercado de outros SEAT com motor turbodiesel, que serão muito rápidos na largada. Depois, porque Curitiba é uma pista de muitas ultrapassagens. Isso significa que nem saindo na frente há garantia de vitória”, comentou.
Farfus negou que a redução dos investimentos da BMW na categoria esteja cobrando um preço alto. “Não muda nada se a equipe tem dois carros como agora ou os cinco do ano passado. O que vale é que a equipe é profissional. O qualifying de hoje não pode ser levado como tendência porque ainda há um longo caminho pela frente. Claro que não é legal começar com o pé errado, mas sabemos que nosso carro está bem equilibrado com pneus usados”, analisou.
Com 15 vitórias, Farfus é o piloto que mais ganhou corridas em cinco anos de existência da Mundial de Carros de Turismo e lidera em número de voltas lideradas. Hoje, deixou escapar a chance de empatar com o atual campeão Gabriele Tarquini na estatística das poles – tem nove contra 10 do italiano. Mas afastou o desapontamento passando os olhos pela folha de tempos. “O equilíbrio está muito grande. Os sete primeiros do grid estão separados por apenas dois décimos de segundo.”
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