A vitória da primeira bateria no Marrocos acabou sendo tranquila para Jose Maria Lopez, que largou da pole e conseguiu aguentar Ma Quing Hua atrás de si, com o chinês, por sua vez, saindo melhor que Mehdo Bennani e cedo instalando-se na segunda posição, de onde já não saiu até ver a bandeira quadriculada.
Nas primeiras voltas, os três C-Elysée ainda rodaram juntos, mas aproveitando o fato de poder arrefecer os freios nas retas sem necessidade de precisar de aproveitar os vácuos, Lopez começou a ganhar vantagem sobre seus adversários, terminando as 14 voltas da corrida com 0,942 de Hua.
Bennani foi perdendo algum terreno para os dois primeiros e acabou por se ver superado por Sébastien Loeb que atingiu no final o último lugar do pódio. Numa das lutas mais interessantes da corrida, houve diversos momentos quentes. Primeiros quando Bennani exagerou numa freada e usou a área de escape para ganhar uma posição ao francês, acabando depois por ceder voluntariamente a posição a Loeb para evitar ser penalizado e, depois, já na parte final, quando o marroquino, numa tentativa ‘in extremis’ de ultrapassagem perdeu totalmente a trajetória da chicane e, com isso, também o contato com Loeb, definindo finalmente a hierarquia final do último lugar do pódio.
Como dito, mas já distante, atrás destes quatro C-Elysée, ainda ficou Muller que, mesmo depois de ter levado um toque de Gabriele Tarquini acabaria mesmo fugindo das duas Honda já no último terço da corrida. Na luta particular entre as duas Honda oficiais, o português Tiago Monteiro conseguiu neutralizar todos os ataques do seu companheiro de equipe italiano, terminando então na sexta posição, lugar que seria difícil baixar dada a competitividade dos Citroën, e apesar da equipe oficial Honda ter optado por tirar ‘asa’ dos Civic para a corrida com o intuito de não perder tanto terreno nas longas retas do circuito marroquino.