A Citroën voltou a vencer em Marraquexe, a corrida 2 da rodada marroquina, realizando mais uma tripla no pódio, desta vez, com Yvan Muller, Sébastien Loeb e Jose Maria Lopez e deixando claro, mais uma vez, que o C-Elysée continua imbatível desde o início do ano com quatro vitórias em quatro possíveis.
Tiago Monteiro, fez uma excelente largada, mas acabou não passando da primeira curva, depois de ser abalroado pelo Chevrolet Cruze de Tom Coronel que, por sua vez, também foi atingido pelo Chevrolet RML Cruze de Stefano D’Aste que falhou a freada.
Num ápice, ficaram desfeitas as hipóteses de o português conseguir um bom resultado, o que fez também com que descesse duas posições no campeonato, mas mantenha ainda o lugar de melhor ‘não-Citroën’.
Indiferente à confusão da primeira corrida, Muller e Loeb foram responsáveis por uma boa dose da animação da corrida, mantendo-se colados durante as 14 voltas. Contudo, o nove vezes campeão do WRC, nunca conseguiu concretizar a ultrapassagem e, assim, não evitou a festa de Muller que conseguiu a sua 42ª vitória no WTCC, interrompendo o jejum de quase um ano no que diz respeito às vitórias.
Saindo do 10º lugar do grid, Jose Maria Lopez não demorou muito a subir até o último lugar do pódio, mas quando chegou aí já apenas pode seguir ao longe o duelo dos seus companheiros de equipe rumo aos dois primeiros lugares do pódio. Contudo, o terceiro posto mostrou-se muito confortável em termos de campeonato que o argentino continua liderando com 17 pontos de vantagem para Loeb e 36 para Muller.
Em boa hora, Lopez escapou da confusão atrás de si onde tiveram participação ativa Tom Chilton, Ma Quing Hua, Hugo Valente e Mehdi Bennani. Estes dois últimos envolveram-se mesmo em diversos toques, o que facilitou a vida de Chilton que também beneficiou de uma saída contra as barreiras de Ma Quing Hua (que terminou apenas 12º) e, no final, terminou mesmo à frente de Valente, na quarta posição e como o melhor ‘não-Citroën’.
As duas últimas voltas foram muito animadas com Bennani ficando com um pneu raspando na carroceria do Citroën, o que fez com que servisse de obstáculo durante algum tempo a um ‘mini-comboio’ de quatro carros. Mas Norbert Michelisz, Stefano D’Aste e Gabriele Tarquini conseguiram mesmo passar o marroquino, o com o italiano da Honda e companheiro de equipe de Tiago Monteiro, subindo para sétimo na última curva depois de um pequeno toque no Chevrolet de D’Aste.
A próxima prova será em Hungaroring, num fim de semana onde os Citroën oficiais já deverão aparecer carregando lastros.