Beto Giorgi compara Curitiba a Silverstone

Um autódromo em que as equipes e pilotos treinam exaustivamente na pré-temporada, em uma cidade cujo clima instável pode mudar repentinamente e trazer a chuva como nova variável para a corrida.

Pois essas definições, que mais lembram a descrição do tradicional circuito de Silverstone, também se encaixam no Autódromo Internacional de Curitiba. Quem faz a análise é o experiente piloto Beto Giorgi (NEC/Vipal/Pneuac), que compete na Stock Car desde 2000 e que já correu na Inglaterra na Fórmula Vauxhall nos anos 90.

“Guardadas as devidas proporções, a semelhança destas duas pistas são bem grandes. O tempo instável e o fato de ser o traçado mais conhecido por pilotos e equipes tornam a comparação com Silverstone inevitável”, conta Giorgi.

Só neste ano a Stock Car está visitando a capital paranaense pela terceira vez. Além da abertura da temporada, disputada no anel externo do autódromo Raul Boesel, os pilotos e equipes também estiveram em Curitiba nos testes de pré-temporada.

Como a categoria proíbe testes privados, o acerto do Vectra V8 para todos os outros circuitos costuma ser feito, antes do início da temporada, nos testes coletivos. Daí o farto conhecimento das condições da pista paranaense.

“Como as equipes têm muita experiência em Curitiba, o grid costuma ser o mais equilibrado da temporada, com a diferença entre os pilotos ficando geralmente em milésimos”, revela Giorgi, o décimo colocado no último treino livre, disputado com pista molhada, numa virada do tempo que surpreendeu os presentes no autódromo. “Até nisso esse circuito fez questão de imitar Silverstone”, brincou.

Amanhã, será disputada a única sessão classificatória para formar o grid da corrida de domingo, marcada para as 13h, com transmissão ao vivo pela Sportv.