Os treinos oficiais da sexta-feira, que abrem a programação da segunda etapa da Stock Car V8, ganharam importância extra. Como serão os primeiros em Interlagos com o novo carro da categoria – aerodinâmica influenciada pela carroceria inspirada no Astra Sedan, motor de última geração, os quatro pneus com as mesmas medidas e freios mais eficientes -, as equipes terão de repensar totalmente os acertos que descobriram no ano passado. A opinião é de Raul Boesel (Repsol), um dos nomes mais conhecidos dos 25 anos de história da Stock Car e único piloto ainda em atividade presente na prova inaugural de 1979 em Tarumã, no Rio Grande do Sul.
“As reações do carro mudaram bastante em Curitiba. Tivemos de alterar praticamente todas as regulagens em relação à última prova de 2003 naquela pista. Imagino que acontecerá o mesmo em Interlagos. Por isso, é nos treinos da sexta-feira que vamos começar a procurar o acerto ideal. Até então, todo mundo vinha com uma receita básica e, depois, buscava a sintonia fina. Desta vez, o trabalho será maior”, lembrou Boesel.
As equipes, no entanto, não poderão se queixar de falta de tempo para os ajustes. Cada piloto terá um total de duas horas e meia de ensaios, divididos em três sessões. A primeira delas, coletiva, está marcada para o período entre as 8h30 e as 9h30. As duas seguintes, com os carros divididos em grupos A e B, terão duração de 45 minutos cada. Boesel conta com o tradicional equilíbrio da categoria. Numa das provas do ano passado em Interlagos, os oito primeiros colocados no grid estiveram separados por menos de dois décimos de segundo. “Não há quem não conheça bem Interlagos. É por isso que todo mundo anda junto nesse circuito.”
Em suas duas fases na Stock Car, a primeira nos primórdios da categoria e a outra a partir de 2001, os melhores resultados de Boesel em São Paulo foram o segundo lugar na preliminar do GP do Brasil de Fórmula 1 de 1980, ainda no velho traçado de quase 8 km de comprimento, e o terceiro lugar em 2001. Ele acha que já está na hora da primeira vitória. “Foi uma pena a quebra do eixo homocinético em Curitiba, mas em 15 voltas constatei que o carro estava muito rápido. Estaremos fortes em São Paulo”, avisou o companheiro de equipe do atual campeão David Muffato.
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