Bragantini satisfeito com dia de treinos; Camilo não teve tanta sorte

A sétima etapa da Stock Car começou hoje com a disputa dos primeiros treinos livres no anel externo de Curitiba. Embora não seja exatamente um circuito oval, o fato de o traçado possuir apenas curvas para o mesmo lado faz com que os 34 pilotos da categoria tenham um trabalho redobrado no refinamento do acerto do carro.

Um dos segredos para deixar o Astra Sedan V8 mais eficiente ao longo dos 2.550 metros do veloz circuito curitibano é até inusitado, conforme explica André Bragantini.

“A regulagem não é como se fosse oval, mas temos que deixar o carro um pouco torto, mexendo em itens como cambagem e suspensão. Na reta, inclusive, o carro puxa para a direita, já que todas as curvas do circuito são para este lado”, explica o piloto da equipe Golden Cross-Vogel, o décimo colocado no último treino livre de hoje, ao marcar 50s460.

“O carro está bem acertado. Usamos pneus bem velhos nos treinos de hoje e vamos torcer para que o tempo permaneça estável, sem chuva”, espera Bragantini, que conseguiu sua primeira pole position na Stock Car em Brasília no ano passado, num traçado de alata velocidade, disputado no anel externo do autódromo, como ocorre nesta sétima etapa da Stock Car deste ano.

Seu companheiro de equipe, Thiago Camilo, (Golden Cross/Eurofarma/CBCC/Itupetro) não teve a mesma sorte hoje. Com constantes problemas de motor, item que é fundamental para um bom desempenho em Curitiba, o mais jovem piloto do grid ficou apenas 32a posição no último treino livre, conseguindo dar apenas cinco voltas.

“Trocamos o motor entre um treino e outro e voltamos a ter problemas. Amanhã, vamos usar uma terceira unidade, para ver se acabamos com o problema”, conta Mauro Vogel, chefe da equipe de Camilo, que ocupa a quinta colocação na classificação geral da Stock Car.